MODULAÇÃO HORMONAL FEMININA
Tem cerca de setenta anos a polémica sobre se as mulheres devem ou não modular as suas hormonas sexuais. O impacto positivo anti-envelhecimento da modulação hormonal é notório, pelo que as mulheres aspiram a poder fazer as hormonas durante o resto da sua vida. Quando o estudo WHI mostrou que as hormonas não humanas aumentavam o risco de cancro da mama e doença cardiovascular, gerou-se o pânico e a descrença sobre as hormonas. Posteriormente, e face aos benefícios inequívocos, limitou-se a reposição hormonal a cinco anos. Se é um facto que os xeno estrogénios (químicos ou de origem animal) são maus para a saúde, não é menos verdade que os responsáveis pelos efeitos deletérios observados são as progestinas. No entanto, as mulheres que não fazem reposição hormonal vêm a sua longevidade encurtada, e a sua qualidade de vida diminuída. Segundo estudos da Yale School of Medicine, terão morrido na última década, só nos EUA, cerca de 70.000 mulheres, e apenas pelo facto de não fazerem reposição hormonal estrogénica. O hiato entre a baixa de estrogénios, e a diminuição brutal e tendencialmente zero da progesterona, cria as condições para a dominância estrogénica e o consequente aumento do risco de doença cardiovascular e cancro. Os principais erros na prescrição hormonal foram:
- Prescrição de hormonas sintéticas ou animais em vez de bioidênticas
- Administração oral em vez de transdérmica
- Dosagem única em vez de ser personalizada
- Estrogénios isolados em vez de acompanhados com progesterona
- Ausência de prescrição de moduladores dos metabolitos dos estrogénios (2OH em Vez de 16OH) como o I3C, vitamina D, Iodo
- Alimentação ruinosa
Os estrogénios fazem bem mais do que aliviar os sintomas da menopausa. Eles são cruciais para a pele, para o sistema cardiovascular, para os ossos, para os olhos e para os músculos. Modulação hormonal significa elevar as hormonas que estão baixas e diminuir as que estão altas. As hormonas estão todas interligadas. Afinal, somos um só corpo!