PARKINSON E RADICAIS LIVRES
Uma nova classe de antioxidantes sintéticos – conhecidos como triterpenoides – bloqueia o desenvolvimento da doença de Parkinson em modelos animais, evitando a degradação precoce de dopamina que é o neurotransmissor em falta no Parkinsonismo. Desde os traumatismos cranianos à exposição aos insecticidas, passando pelo envelhecimento, os agressores aumentam o stress oxidativo e o corpo responde com inflamação, que é parte da resposta normal do processo de reparação. Isto cria um ambiente cerebral que não é propício à normal função neuronal. Na realidade, nos doentes com Parkinson vemos uma sobrecarga significativa de stress oxidativo, razão pela qual a terapia com glutatião (um dos antioxidantes major fabricados pelas nossas células) tem bons resultados. Quanto à inflamação nada melhor do que investir nos óleos de peixe – ómega-3 – os quais reduzem as proteínas que causam a inflamação, a qual está ligada também a doenças cardiopvasculares e a diabetes. Se não puder comer regularmentepeixe de água fria (como o salmão) é boa opção a suplementação com super ómega-3 ou outra marca de grande qualidade.