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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

12.03.12

NOVIDADES


Dr. Luís Romariz

Aumentos, mesmo que pequenos, no consumo de ómega-3 resultam em grandes reduções de arritmias cardíacas e ataques cardiovasculares fatais, especialmente em diabéticos. Umestudo publicado na revista médica Diabetes Care revela a redução no risco de arritmias ventriculares e enfarte do miocárdio entre diabéticos que receberam pequenas doses de ómega-3 (223 mg de EPA). A diminuição cifrou-se em 84% e 72 % respectivamente.

Foi relatada uma associação positiva entre os níveis circulantes de vitamina D e uma diminuição no risco de contrair cancro do pâncreas. Após se ter estudado 451 pessoas diagnosticadas com cancro do pâncreas. Após períodos compreendidos entre 14.1 e 25.3 anos, foi colhido plasma para analisar os níveis de 25-OHcolecalciferol (vitamina D). Uma diminuição no risco de cancro pancreático foi observada nas pessoas com níveis mais elevados desta vitamina. Já sabíamos que níveis elevados de vitamina D anulavam virtualmente o risco de cancro da mama. Vem aí a Primavera. Aproveitem o Sol e exponham-se sem protector durante20 a30 minutos. Produzirão desta forma cerca de 20 000 UI desta vitamina por cada dia de exposição. Mas cuidado: não tomem banho a seguir à exposição pois retiram a maior parte da vitamina recém-formada na pele.

Investigadores suecos relataram que uma dieta rica em antioxidantes está associada a um menor risco de AVC nas mulheres. O grupo de investigadores avaliou 5 680 mulheres com história de ataque cardiovascular e 31 035 sem história da doença. Analisada a capacidade antioxidante total, uma medida da luta contra os radicais livres por parte dos antioxidantes da alimentação, os indivíduos livres de doença foram observados por 11 anos e os doentes durante 9.6 anos. Para os maiores consumidores de antioxidantes houve uma redução de AVC na ordem dos 17% em comparação com os que menos antioxidantes ingeriam, bem como uma redução de 46% no risco de AVC hemorrágico.

Uma tese do doutoramento de Morten Georg Jensen da Universidade de Copenhaga na Dinamarca concluiu que o alginato, uma fibra viscosa proveniente das algas marinhas, pode ajudar à perda de peso quando consumida regularmente em doentes adultos com excesso de peso. Foram observados doentes durante 3 anos que tomaram doses diferentes de alginato, bem como 96 pessoas obesas que ingeriram alginato durante doze semanas. Todos perderam gordura numa média de 2 quilogramas.

O American Jounal of Clinical Nutrition publicou um largo estudo com 900 partyicipantes em que os doentes receberam quer ácido fólico na dose de 400 microgramas e vitamina B12 na dose de 100 microgramas, quer placebo durante dois anos. As funções cerebrais relacionadas com a inteligência (cognitivas) como a atenção, orientação, memoria e processamento de informação foram mais elevadas no grupo dos pacientes que receberam a medicação quando comparado com o grupo placebo.