ALTERNATIVAS À "PÍLULA"
A “pílula” contraceptiva foi introduzida em 1960 e já foi tomada por biliões de mulheres. Tanto quanto me recordo ainda há muito poucos anos ela só tinha vantagens e nenhuma desvantagem segundo a corrente médica vigente. Cerca de 80% das mulheres usarão este contraceptivo em alguma altura das suas vidas segundo o American College of Cardiology.
Actualmente, a minha opinião é que isto significa uma tragédia pois os benefícios da sua conveniência são largamente excedidos pelos seus graves efeitos secundários. De facto, a utilização prolongada dos contraceptivos orais (OC) conduz invariavelmente ao aumento substancial do risco de desenvolver doenças crónicas. No entanto elas são promovidas como bombons inocentes junto da classe médica. A decisão sobre qual o método contraceptivo a adoptar está inquinada logo à partida. Na minha opinião era bem mais útil fornecer informação qualificada para que a mulher pudesse tomar uma decisão informada.
O ponto-chave a reter acerca da “pílula”, bem como dos patches ou das injecções, é que todos são potentes hormonas sintéticas não bioidênticas, cujos efeitos adversos foram documentados ao longo dos últimos 30 anos. Há outros métodos de planeamento familiar que merecem ser divulgados e ponderada a sua utilização:
- Métodos Barreira: Impedem que o esperma chegue ao óvulo. Incluem os preservativos masculino e feminino.
- Métodos Hormonais: Tipicamente, as “pílulas” actuam libertando estrogénios e progestinas no corpo das mulheres de forma a impedir a ovulação. Também aumentam a espessura do muco cervical dificultando a passagem dos espermatozóides. Estão incluídos os implantes, os injectáveis, e os anéis.
- Espermicidas: São quimicos que matam os espermetozoides. Podem ser vendidos sob a forma de espuma, geleia, filme ou supositórios.
- Aparelhos intrauterinos (DIUs): São pequenos, em plástico, com forma de T com um fio na extremidade. Colocado no útero previne a concepção impedindo que o ovo nidifique.
- Método natural combinado: Neste caso a mulher usa varias tecnicas para determinar quando está fértil em cada mês. No período fertile pode evitar a relação ou usar um método barreira.
Os métodos hormonais têm tanto de cómodo como de risco para a saúde:
- Aumento do risco de cancro da mama e cervical/uterino
- Aumento de coágulos sanguíneos e de aterosclerose
- Osteoporose e hipertensão arterial
- Cãibras, distensão abdominal, náuseas e retenção de líquidos
- Dores de cabeça e alterações nas gorduras do sangue
- Diminuição da libido e dão desempenho sexual
- Depleção das vitaminas B2, B6, B12, folatos, vitamina C, magnésio e zinco