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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

12.07.10

ALTERNATIVAS À "PÍLULA"


Dr. Luís Romariz

A “pílula” contraceptiva foi introduzida em 1960 e já foi tomada por biliões de mulheres. Tanto quanto me recordo ainda há muito poucos anos ela só tinha vantagens e nenhuma desvantagem segundo a corrente médica vigente. Cerca de 80% das mulheres usarão este contraceptivo em alguma altura das suas vidas segundo o American College of Cardiology.

Actualmente, a minha opinião é que isto significa uma tragédia pois os benefícios da sua conveniência são largamente excedidos pelos seus graves efeitos secundários. De facto, a utilização prolongada dos contraceptivos orais (OC) conduz invariavelmente ao aumento substancial do risco de desenvolver doenças crónicas. No entanto elas são promovidas como bombons inocentes junto da classe médica. A decisão sobre qual o método contraceptivo a adoptar está inquinada logo à partida. Na minha opinião era bem mais útil fornecer informação qualificada para que a mulher pudesse tomar uma decisão informada.

O ponto-chave a reter acerca da “pílula”, bem como dos patches ou das injecções, é que todos são potentes hormonas sintéticas não bioidênticas, cujos efeitos adversos foram documentados ao longo dos últimos 30 anos. Há outros métodos de planeamento familiar que merecem ser divulgados e ponderada a sua utilização:

  • Métodos Barreira: Impedem que o esperma chegue ao óvulo. Incluem os preservativos masculino e feminino.
  • Métodos Hormonais: Tipicamente, as “pílulas” actuam libertando estrogénios e progestinas no corpo das mulheres de forma a impedir a ovulação. Também aumentam a espessura do muco cervical dificultando a passagem dos espermatozóides.  Estão incluídos os implantes, os injectáveis, e os anéis.
  • Espermicidas: São quimicos que matam os espermetozoides. Podem ser vendidos sob a forma de espuma, geleia, filme ou supositórios.
  • Aparelhos intrauterinos (DIUs): São pequenos, em plástico, com forma de T com um fio na extremidade. Colocado no útero previne a concepção impedindo que o ovo nidifique.
  • Método natural combinado: Neste caso a mulher usa varias tecnicas para determinar quando está fértil em cada mês. No período fertile pode evitar a relação ou usar um método barreira.

Os métodos hormonais têm tanto de cómodo como de risco para a saúde:

  • Aumento do risco de cancro da mama e cervical/uterino
  • Aumento de coágulos sanguíneos e de aterosclerose
  • Osteoporose e hipertensão arterial
  • Cãibras, distensão abdominal, náuseas e retenção de líquidos
  • Dores de cabeça e alterações nas gorduras do sangue
  • Diminuição da libido e dão desempenho sexual
  • Depleção das vitaminas B2, B6, B12, folatos, vitamina C, magnésio e zinco

Se por qualquer razão quiser usar a “pílula” então deverá querer evitar as deficiências vitamínicas que ela provoca. Estas hormonas quimicalizadas também parecem alterar a capacidade instintiva de sermos atraídos para um parceiro, via olfacto.

Concluindo, parece-me que a melhor forma de fazer contracepção é através dos métodos naturais ou do DIU. Claro que não é tão prático quanto a “pílula”, mas é mil vezes mais seguro para a saúde. Se tiver de usar hormonas use as bioidênticas as quais são cópias fieis das que produzimos e o nosso corpo reconhece-as como naturais.