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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

29.11.13

Passe Incólume A Época de Gripes e Resfriados Com Prevenar 13!


Dr. Luís Romariz

Vacine-se contra a gripe.

Não descure os sintomas de infecção:

  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Sintomas nasais
  • Dores generalizadas
  • Febre e arrepios

Pode usar a cimetidina (fármaco outrora utilizado para as gastrites):

  • Reduz as células T supressoras
  • Activa a resposta imune
  • É efectiva sobre vários vírus
  • Dose de 800 mg/dia

Extracto de alho:

  • Activa as células que apresentam os antigénios
  • Efeitos directos na morte dos vírus
  • Regula em alta as células TH-1; NK (células da nossa imunidade que são assassinas de micróbios) CD8
  • Dose de 1 grama/dia

Lactoferrina:

  • Regula em alta as células NK
  • Sequestra o ferro (necessário para a replicação dos vírus) do sangue
  • Retira a energia aos vírus
  • Activas as células que apresentam os antigénios
  • Dose de 1200 mg/dia

Zinco:

  • Inibe a entrada dos vírus
  • Regula em alta a produção de anticorpos
  • 24 mg/dia durante uma semana

Vitamina D:

Aumenta a imunidade:

  • Modula a produção de citoquinas
  • Aumenta a actividade e o número das células imunes (B & T)
  • Aumenta as células que apresentam os antigénios
  • Dose diária de 5000 UI

 

Vitamina C na dose de2 a3 gramasdia.

MAS MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE TUDO ISTO, É A VACINAÇÃO CONTRA A PNEUMONIA DO ADULTO, COM PREVENAR 13!

De facto, uma das causas de morte no adulto é a pneumonia, e esta é a sua época favorita. Ora a vacina Prevenar13, em dose única, é eficaz na prevenção da pneumonia, e deve ser efectuada nos adultos, especialmente nos maiores de 50 anos. É verdade que é dispendiosa, mas poupa vidas. Nós, na medicina anti-envelhecimento procuramos afastar e prevenir as doenças que mais matam para podermos viver mais. E já agora, se não for pedir muito … viver melhor!

22.11.13

FACTORES DE RISCO CARDIOVASCULAR POUCO FALADOS


Dr. Luís Romariz

A modificação dos factores de risco cardiovascular tradicionais não é o suficiente para garantir uma protecção eficaz. Muitas pessoas continuam a sofrer enfartes do miocárdio e AVC (trombose cerebral) apesar de terem um passaporte para a saúde, passado pelo seu médico. O que falha? Tradicionalmente falamos de seis factores de risco cardiovascular:
• Obesidade/excesso de peso
• Tabagismo
• Colesterol LDL (o mau colesterol) elevado
• Baixo colesterol HDL (o bom colesterol)
• Triglicéridos elevados
• Glicemia elevada
• Falta de exercício físico
• Stress
Contudo, a medicina anti-envelhecimento vai mais além e reconhece outros factores de risco adicionais:
• Vitamina K2 diminuída. Encontrada nas carnes, ovos e particularmente nos fermentados, impede a aterosclerose por impedir a deposição de cálcio nas paredes arteriais.
• PON-1 diminuída, Esta enzima promove o “bom” colesterol, prevenindo a oxidação das gorduras sanguíneas e a inflamação das artérias. A romã, o resveratrol e a qercetina dos citrinos fazem aumentar esta enzima. O chá preto, rico em teaflavina “apaga" a inflamação.
• Insuficiência em ómega-3, com destaque para o desequilíbrio na relação entre ómega-3 e ómega-6. O consumo de salmão e de outros peixes de águas frias ajuda a eliminar este factor de risco.
• Insuficiências hormonais, nomeadamente ao nível da DHEA e testosterona.
• Insuficiência em vitamina D. Sol e mais sol, sem protector, e durante 20 minutos. Barato e eficaz!
Há mais para ver, desde que se queira ver!

22.11.13

A IMUNIDADE VS PRE E PRO BIÓTICOS


Dr. Luís Romariz

Os cientistas demonstraram o mecanismo que explica a maneira como a fibra alimentar e a flora amigável se entre ajudam para modular a eficiência da nossa imunidade. Esta descoberta é de importância extrema pois reduz a inflamação ao nível do aparelho digestivo e o risco de problemas de natureza auto-imune. Quando a nossa flora fermenta a fibra alimentar são produzidos ácidos gordos de cadeia curta (ácido butírico), o qual desde há muito sabemos ser importante para a saúde digestiva. Ele é uma fonte energética directa para as células do aparelho digestivo e assinala ao ADN uma diminuição do risco de cancro do cólon. É o ácido butírico que ajuda as células T (células assassinas da imunidade) a desenvolver os seus ciclos reguladores. Isto é importante para que a inflamação não se torne excessiva e conduza a doenças auto-imunes. Isto é imediatamente aplicável ao sindroma do intestino irritável, às alergias e às doenças auto-imunes. Embora o ácido butírico seja ingerido através da suplementação alimentar, não é muito popular por causa do seu odor pútrido. É melhor aumentar a ingestão de fibra como a aveia, e de probióticos como o iogurte, o kefir, etc.

22.11.13

INFLAMAÇÃO REDUZ OS ANOS SAUDÁVEIS


Dr. Luís Romariz

A inflamação silenciosa ou de baixo nível é um denominador comum de muitas doenças crónicas como a artrite, o Alzheimer, e a diabetes. Agora que os investigadores da Escola Médica de Yale descobriram a proteína Nrlp3 como o gatilho que despoleta uma cascata de eventos inflamatórios TAIS como a resistência à insulina, a perda de massa óssea, o declínio cognitivo e outras, não é demais salientar o impacto que a inflamação tem no nosso envelhecimento não saudável. De facto, as doenças degenerativas associadas ao envelhecimento têm como base uma inflamação persistente e de baixo nível. Para minorar isto podemos fazer tudo o que possa estar ao nosso alcance para evitar a inflamação. Nomeadamente:

  • Desintoxicação e prevenção de tóxicos como o BPA contido nos plásticos, o mercúrio dos peixes de profundidade, o fumo, etc.
  • Ingestão de peixe gordo de mares frios e suplementação com os ómegas-3 EPA e DHA. Quando associada a doses muito baixas de AAS despoletam a produção de resolvinas e protectinas (hormonas benéficas contra a inflamação)
  • Exercício físico.
  • Alimentação livre de margarinas e outros hidrogenados, com baixo teor em HC de elevado IG, e acima de tudo comer apenas a quantidade que precisamos.
  • NÃO aos óleos alimentares. Se quer ómega-6, ingira-os na sua fonte natural – sementes e frutos secos.
  • Suplementação alimentar com vitaminas, minerais e antioxidantes, preferencialmente os contidos em alimentos NATURALMENTE enriquecidos.
  • Água, água, mais água e aqui e ali um copo pequeno de vinho tinto às refeições.

Vida longa e saudável!

02.11.13

Cara Leitora


Dr. Luís Romariz

Boa tarde

Estive a ler os comentários no blogue e tenho a seguinte questão para colocar:
Tenho 53 anos, andei durante cerca de 2 anos a tomar o Livial prescrito pelo ginecologista , deixei de ter menstruação aos 50 anos,  e à cerca de 1 ano que não tomo o Livial, passei a tomar o DONGkUAY que me foi recomendado numa ervanária, o LIVIAL atacava me o fígado e acordava com amargos de boca, mas o meu problema atual e que mexe com o meu bem estar é que estou com ausência total de desejo sexual, aliás até só tenho dores e desconforto, psicologicamente é  muito complicado, também tenho muitas dores nos ossos e músculos, o que me aconselha para de alguma maneira alterar esta situação? Esqueci me de referir mais um pormenor, estou com acentuada queda de cabelo, e as unhas partem se com muita facilidade, não sei se tem relação com o que referi no mail anterior.

A leitora está inequivocamente numa menopausa descompensada. Como tem deficit de hormonas humanas, não é com as químicas ou as de soja que vai controlar o problema.

Deve fazer análises: hemograma, lipoproteinas, glicose e insulina, tiroide, estradiol, progesterona, DHEA, etc.

Depois, deve obter ajuda médica na área das hormonas bioidenticas. Também é provavel que, face ao cabelo e unhas, a sua tiroide funcione mal.

02.11.13

OSTEOPOROSE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO


Dr. Luís Romariz

Devido aos grandes avanços médico-científicos, as mulheres têm melhor saúde e vivem mais do que nunca. No entanto e paradoxalmente, cada vez mais mulheres sofrem de doenças degenerativas, tais como a osteoporose. Estima-se que a osteoporose atinga mais de 200 milhões de mulheres, com a consequente má qualidade de vida, fracturas ósseas e morte associada. A osteoporose é caracterizada por uma baixa massa óssea, e deterioração na sua arquitectura, o que predispõe a fraturas por debilidade. A densidade mineral óssea (BMD) é o mais importante preditor de risco fraturário e tem uma forte componente hereditária, mas como tudo na hereditariedade, não é determinante. Outros factores que contribuem para a força óssea, alguns deles hereditários, incluem a taxa de renovação óssea, a arquitectura óssea, a geometria do esqueleto, etc. O risco de quedas, que depende da estabilidade postural, a incapacidade total ou parcial, o “enchimento” por gordura e o ambiente, também contribuem para o risco de fractura óssea. A raça e a idade são contribuintes líquidas para este risco. A maior contribuição para a perda de densidade mineral óssea na menopausa vem da acção combinada da falta de progesterona e dos estrogénios. Contrariamente ao que se pensa, é a falta de progesterona – hormona com acção osteo formadora – durante a fase de pré-menopausa a grande culpada pela baixa de densidade mineral óssea, de tal forma que bastam alguns meses em falta relativa de estrogénios – impedem a destruição excessiva de ossso – para que se apresente uma osteopenia ou osteoporose. O pico de massa óssea atinge-se por volta dos 30 anos, e é com esse “aforro” que partimos para a velhice! É portanto um preditor-chave de fracturas na idade avançada. Este pico de massa óssea depende muito dos vários fatores incluindo a genética, que não pode ser alterada, mas que pode ser modificada, a qualidade da nossa saúde, o estado nutricional, nomeadamente em proteína, cálcio, vitamina D, magnésio, boro e silício. O osso não passa de uma “esponja” de colagénio na qual se depositam os minerais. O fosforo e o potássio também fazem parte deste lote, embora este último “apenas” diminua a excreção renal de cálcio. A deficiência líder centra-se na vitamina D, pois as pessoas cada vez menos apanham sol, ou então fazem-no sob a acção de filtros solares – o que é um erro. Apenas níveis acima dos 50 ng/dl garantem uma correta homeostasia do cálcio. Na minha experiência, cerca de 98% das pessoas são insuficientes em vitamina D. Como dose diária média podemos apontar as 2000 UI. Nunca é demais apontar o valor anti-osteoporose da proteína, especialmente o whey (proteína de soro de leite). Também são imprescindíveis para haver um osso de qualidade o magnésio, o boro e o silício. Depois, e infelizmente, há as causas secundárias de osteoporose por ingestão de medicamentos. A terapia hormonal de substituição bioidêntica é fundamental para ter bons ossos: • Testosterona • Progesterona • Estradiol • Tiroide O exame de eleição é a densitometria óssea, embora nos pacientes a tomar bifosfonatos dê falsos positivos. Dos medicamentos para corrigir a osteopenia/osteoporose apenas considero a calcitonina com potencial ação terapêutica. Todos os outros, nomeadamente os bifosfonatos, são maus para a saúde (fibrilação auricular e necrose da mandibula) e não fazem um osso de boa qualidade, antes pelo contrário. O ranelato de estrôncio, embora eficaz, pode dar tromboses. Finalmente, não pode haver bons ossos e boa postura sem se fazer exercício físico. Lembrem-se que esta é a patologia que causa maior fragilidade e dependência. Uma grande parte dos idosos que tem uma fractura acaba por falecer em pouco tempo.