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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

29.10.12

INTELIGÊNCIA E DHA


Dr. Luís Romariz

Os Adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos que ingerem diariamente 750 mg de DHA (um dos componentes da gordura do óleo de peixe) durante seis meses, têm um significativo aumento da memória. Isto é interessante, pois refere-se a pessoas que já têm boa memória e que a vêm ainda assim melhorada. Isto é a utilização da nutrição para melhorar a inteligência. O DHA é o óleo mais importante do cérebro e o que mais falta na alimentação humana.

29.10.12

ADOLESCENTES OBESOS SÃO SEXUALMENTE INACTIVOS


Dr. Luís Romariz

Um estudo efectuado pela Universidade de Buffalo mostra pela primeira vez que os rapazes adolescents obesos com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos, têm aumentado o seu potencial para serem impotentes e inférteis na idade adulta. Nota-se uma diminuição acentuada (50%) na produção de testosterona, fenómeno conhecido como hipogonadismo, nestes rapazes obesos. Isto tem proporções epidemiológicas de carácter bíblico, pois as suas repercussões na maturação sexual e na fertilidade são imensas.

22.10.12

CAPACIDADE EM MASTIGAR ASSOCIADA AO RISCO DE DEMÊNCIA


Dr. Luís Romariz

Consegue morder uma maçã? Se for o caso, tem boas probabilidades de manter as capacidades cerebrais, segundo um artigo publicado pelo Instituto Karolinska na Suécia. À medida que envelhecemos temos mais probabilidades de deteriorar as nossas capacidades cognitivas (do pensamento), tais como a memoria, e a resolução de problemas. Demonstra-se uma associação entre a falta de dentes e a perda destas capacidades cerebrais, com risco elevado de demência. Uma explicação podia ser que a falta de dentes dificulta o acto de mastigação e consequentemente menor fluxo de sangue no cérebro. Já sabíamos da associação entre a saúde gengival e a doença cardiovascular, mas agora ficamos a saber que é imperativo manter uma boa dentadura, seja ela natural ou artificial

22.10.12

CUIDADO COM A MEDICAÇÃO PARA BAIXAR O COLESTEROL


Dr. Luís Romariz

As estatinas são a classe de medicamentos mais prescrita mundialmente. Uma em quatro pessoas acima dos 45 anos toma um medicamento para baixar o colesterol tal como Zocor, Crestor, sinvastatina, pravastatina, ou outros. A maioria destas pessoas toma esta medicação como prevenção primária para ataques cardíacos ou AVC (trombose cerebral). Contudo, investigação recente e crescente aponta para o facto de que isto possa ser um erro fatal. Recentemente, dois estudos diferentes concluíram que a progressão da arteriopatia coronária calcificada, que é a assinatura padrão desta patologia potencialmente fatal, está aumentada quando se utilizam as estatinas.

Na realidade, conforme tenho explicado, o que dá o mau carácter ao “colesterol” são os triglicerideos, e estes provêm do metabolismo dos hidratos de carbono como os doces, pão, batata, arroz, massa, e fruta em excesso. Sobre os TG as estatinas não têm qualquer tipo de acção relevante

18.10.12

HORMONAS E MENOPAUSA


Dr. Luís Romariz

Ah, as vantagens da meia-idade; segurança económica, tempo para finalmente poder gozar a vida, filhos com vida própria, netos para mimar, energia em decrescendo, alterações do humor, distensão abdominal, baixa libido, rugas, e fogachos. À medida que as mulheres envelhecem, os ciclos menstruais tornam-se erráticos, com menstruações escassas ou muito abundantes, até que finalmente desaparecem. Nessa altura a produção hormonal de estrogénios diminui cerca de 1/3, enquanto a progesterona que já há uns anos vinha a baixar (daí a instalação da osteoporose) chega praticamente a zero. A substituição hormonal bioidêntica – hormonas rigorosamente iguais e indistinguíveis das produzidas pelo nosso corpo – ganhou popularidade nos últimos anos graças a médicos pioneiros e à divulgação por pessoas famosas como a Oprah Winfrey, a Suzanne Somers e o Dr. Phill. As doses são personalizadas e ciclicamente são feitas análises hormonais de controlo e aferição – o que nunca é possível de fazer com as hormonas químicas ou de soja – tornando esta terapia extremamente segura e quando bem prescrita isenta de efeitos secundários. As hormonas sintéticas têm capacidade de induzir a formação de coágulos sanguíneos potencialmente indutores de AVC (trombose cerebral) ou ataque cardíaco. Em 2002 o estudo Woman’s Health Initiative que abrangeu 16.000 mulheres, demonstrou inequivocamente que as “pílulas” sintéticas aumentavam o risco de cancro da mama em 29%, doença cardiovascular em 26%, coágulos sanguíneos e AVC em 41%. Isto levou à suspensão da comercialização destas hormonas? Não! Estes riscos foram escritos na bula das “pílulas” e continuou-se a prescrever este tipo de substituição hormonal, mas com o prazo máximo de 5 anos. Paradoxalmente, e de forma abusiva, estenderam-se os efeitos secundários e o tempo de utilização às hormonas bioidênticas. Ou seja, alertam-se as mulheres que as suas próprias hormonas podem ser perigosas por mais de 5 anos. Talvez se devesse “castrar” aos 18 anos uma adolescente que iniciou a menstruação aos 13! Claro que os grandes estudos médicos são patrocinados pelas grandes farmacêuticas, e a estas só interessam hormonas que possam ser patenteadas e comercializadas como tal. As farmacêuticas têm dinheiro em abundância para investir em estudos médicos, e se estão convencidas da superioridade das suas pílulas face às hormonas humanas (bioidênticas), porque não o fazem comparando as duas? A resposta é simples; provavelmente perderiam na comparação. E se não podes vencer uma luta, então não lutes! A terapia hormonal bioidêntica funciona muito bem, e sem efeitos secundários.

As mulheres em menopausa só têm quatro opções:

  • Fazer nada, continuando numa via de desequilíbrios hormonais só por si potencialmente perigosa ( a dominância estrogenica aumenta imenso o risco de cancro da mama e ginecológico)
  • Tentar remediar a situação com auto-medicação, escolhando entre dezenas de dietas, isoflavonas e vitaminas, bem como outros produtos derivados de plantas
  • Consultar um médico convencional, correndo o risco de sair com uma mão-cheia de medicamentos ou ainda pior, com a prescrição de uma “pílula”
  • Consultar um médico de medicina inovativa que lhe fará com a ajuda da farmácia de manipulados uma substituição personalizada com hormonas bioidênticas, visando o seu bem-estar geral e prolongar a sua juventude.

Os únicos efeitos indesejados só aparecem com doses desajustadas para baixo ou para cima. Afinal, estas hormonas estão connosco há alguns milhões de anos.

16.10.12

ANTIOXIDANTES E RADICAIS LIVRES


Dr. Luís Romariz

Hoje em dia toma a gente interessada na sua saúde já ouviu falar de radicais livres e antioxidantes.Radicais livres são partículas resultantes do normal metabolismo celular e das respostas biológicas ao tóxicos ambientais, radiação solar inclusa. Um radical livre é uma molécula altamente reactiva, a qual na ânsia de encontrar o electrão em falta o rouba às outras moléculas originando uma reacção em cadeia que lesa as células. Entre os antioxidantes podemos classifica-los em dois grandes grupos:

  • Internos, produzidos pelo nosso corpo. São exemplos a DOD e o Glutatião
  • Externos, são ingeridos na alimentação. Há imensos conhecidos, como é o caso da vitamina C, e alguns menos falados como a astaxantina.

Os antioxidantes podem ser mais ou menos potentes e actuar em dois meios:

  • Antioxidantes solúveis em água
  • Antioxidantes solúveis em gordura

Há antioxidantes que são solúveis nos dois meios como é o caso do ácido lipoico. E se pudéssemos...

  • Reduzir as rugas, as manchas e a pele seca?
  • Aumentar a protecção antioxidante no cérebro e no sistema nervoso?
  • Melhorar os sinais visíveis do envelhecimento?
  • Promover a saúde das articulações?
  • Proteger a pele do ataque da radiação solar?
  • Aumentar a força e a resistência?
  • Melhorar a recuperação do exercício?

A astaxantina cumpre todos estes desejos pois é:

  • 65 vezes mais potente do que a vitamina C
  • 54 vezes mai potente do que o beta-caroteno
  • 800 vezes mais potente do que o Q10
  • 550 vezes mais potente do que o chá verde

Podemos arranjar astaxantina através da ingestão de salmão, marisco ou suplementos alimentares.

15.10.12

ALTOS NÍVEIS DE LICOPENO, BAIXO RISCO AVC


Dr. Luís Romariz

O carotenoide licopeno contido em grandes quantidades no tomate minimiza o risco de AVC nos homens de meia-idade. Isto mesmo foi verificado num estudo que incluiu 1031 homens entre os 46 e os 65 anos. As pessoa que tinham maiores níveis de licopeno tinham um risco diminuído de AVC em 59% quando comparado aos que tinham os níveis mais baixos. É possível que a razão pela qual o licopeno diminui o risco de AVC em relação aos outros antioxidantes se prenda com a sua potência antioxidante. O licopeno tem uma afinidade enorme para o oxigénio desemparelhado (O), e é mais efectivo a neutralizar a água oxigenada (potente oxidante gerado nas nossas células) e os radicais dióxido de azoto. Isto põe à luz do dia a evidencia de que uma alimentação rica em vegetais e frutos se associa a uma diminuição no risco de AVC (vulgo trombose cerebral). Claro que para quem puder, também é extremamente útil tomar suplementos de licopeno e de outro potente carotenoide – a astaxantina.

14.10.12

A BOA FORMA PULMONAR ABRANDA O ENVELHECIMENTO


Dr. Luís Romariz

Manter a boa saúde dos pulmões não fumando, fazendo exercício “extenuante” e alimentação correcta associa-se a um abrandamento do processo do envelhecimento. A redução da função pulmonar conduz a uma diminuição cerebral para resolver problemas e processar informação. Assim, qualquer coisa que possamos fazer para manter a capacidade pulmonar tem repercussão positiva ao nível cerebral. Uma rotina de exercício físico e não fumar são picares fundamentais para alcançar este desiderato. A nutrição adequada, sem açúcar, e o afastamento dos tóxicos ambientais – plásticos, pesticidas, mercúrio – também são de grande ajuda. E convém não esquecer que o exercício físico aliado ao consumo de altas doses de óleo de peixe levam à activação das células trono cerebrais e conexões neuronais.

14.10.12

O CÉREBRO “OBESO” PODE FRUSTAR OS ESFORÇOS PARA EMAGRECER


Dr. Luís Romariz

 

Para as pessoas obesas em vias de perder peso, a publicidade às batatas fritas e afins pode arruinar os esforços para resistir aos alimentos hipercalóricos. A alimentação rica em açucares refinados e gordura barata que conduz à obesidade, pode causar alterações cerebrais nos obesos as quais por sua vez levam ao exagero do consumo desses mesmos alimentos, sabotando os esforços para mudar de vida e emagrecer. É um ciclo vicioso que pode explicar porque é tão difícil deixar a obesidade. Provavelmente esta aletração cerebral será permenete, dadas as recaídas na perda de peso. Certamente serão necessários cerca de 3 meses para que o nosso cerebro se "adapte" ao novo peso, e perca a ideia de readquirir os quilos perdidos. Uma boa ideia é trocar os hidratos de carbono de elevado índiceglicémico pelos de indice intermedio e substituir 1/3 da gordura a ingerir por proteína de elevado valor biológico - como o whey.

O exercicio fisico contribui muioto positivamente para alcançar este desiderato dado que tem actividade positiva ao nivel cerebral. As pessoas que ainda assim têm dificuldade em gerir o peso beneficiam se tiverem acompanhamento psicológico.

10.10.12

PODEMOS CONFIAR NA SAÚDE?


Dr. Luís Romariz

NIM! Se por um lado temos dos melhores profissionais e mais bem preparados, como se demostra com a avidez de os contratar por países terceiros, quanto aos medicamentos a conversa infelizmente é outra. Ao fim de 33 anos a exercer medicina identifico dois problemas que potencialmente minam a confiança. Por um lado é a dita medicina baseada na evidência e as consequentes guide-lines (orientações); por outro, é a ânsia de vender medicamentos sem olhar aos seus efeitos secundários. Traduzindo estes pensamentos: nada pode substituir a clínica e o julgamento do médico. Trata-se na realidade de uma arte pois não há doenças, antes há doentes com a sua individualidade. Os resultados dos estudos, baseados sempre na estatística, apenas nos deverão servir de orientação. Sabemos infelizmente que muitos deles, porque são pagos ou subsidiados pela indústria farmacêutica, são distorcidos para que a matemática abrace os desideratos dos laboratórios que vendem os fármacos. Chega-se ao ponto de encobrir a verdade sobre medicamentos que matam, na ânsia de obter lucros astronómicos. As grandes farmacêuticas sabem que quando algo corre mal a opção é deixar correr o marfim e vender, pois no final se as coisas lhes correrem mal a soma das multas e indeminizações é incomensuravelmente menor do que os lucros obtidos. Infelizmente, isto não é retórica! Passo a explanar. Já tinha vindo a lume que a maioria, se não todas, as grandes farmacêuticas norte americanas, deturpava estudos médicos e fazia textos a seu belo prazer pondo-lhes a autoria de médicos reconhecidos os quais nada tinham a ver com o assunto pese o facto de receberem dinheiro para tal! São os chamados gostwriters!!! Agora ficamos a saber, porque houve acusação com condenação, que laboratórios como a Merck Sharp & Dome e a Pfizer e a Glaxo Smith Kline, que foram postos à venda continuadamente fármacos que mataram milhares de pessoas e cujos efeitos eram perfeitamente conhecidos dos laboratórios que os produziam. Casos como o Vioxx – que aumentava o risco de ataque cardíaco em 500% -, Avandia, Risperdal e Bextra, não foram infelizmente acidentes de percurso, antes sim peças de uma estratégia continuada que não respeita a vida humana, tão-somente o lucro. A FDA – órgão Norte-americano que regula os medicamentos apenas se interessa pelas poderosas farmacêuticas. Ficamos a saber isso através de uma impressionante entrevista dada por um dos seus pares – e que ainda está nos quadros da FDA - o Dr. David Graham. Entre outros reparos o Dr. Graham declara que a FDA apenas se preocupa em verificar se as alegações de que determinado fármaco faz bem a uma determinada patologia se verificam. Quanto à segurança do medicamento, deixa a prova para a própria farmacêutica. Está-se mesmo a ver! Aos médicos é sistematicamente negada esta informação. Nunca ouvi qualquer DIM dizer mal dos seus medicamentos, como seria de esperar. A literatura médica e os estudos internacionais são sistematicamente patrocinados pelos laboratórios, e a informação independente mal chega aos profissionais de saúde. Alguns medicamentos como os que são vendidos para fazer baixar o colesterol, e medicação para a osteoporose fazem mais mal do que bem, mas continuam a ser paulatinamente vendidos!

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