Ah, as vantagens da meia-idade; segurança económica, tempo para finalmente poder gozar a vida, filhos com vida própria, netos para mimar, energia em decrescendo, alterações do humor, distensão abdominal, baixa libido, rugas, e fogachos. À medida que as mulheres envelhecem, os ciclos menstruais tornam-se erráticos, com menstruações escassas ou muito abundantes, até que finalmente desaparecem. Nessa altura a produção hormonal de estrogénios diminui cerca de 1/3, enquanto a progesterona que já há uns anos vinha a baixar (daí a instalação da osteoporose) chega praticamente a zero. A substituição hormonal bioidêntica – hormonas rigorosamente iguais e indistinguíveis das produzidas pelo nosso corpo – ganhou popularidade nos últimos anos graças a médicos pioneiros e à divulgação por pessoas famosas como a Oprah Winfrey, a Suzanne Somers e o Dr. Phill. As doses são personalizadas e ciclicamente são feitas análises hormonais de controlo e aferição – o que nunca é possível de fazer com as hormonas químicas ou de soja – tornando esta terapia extremamente segura e quando bem prescrita isenta de efeitos secundários. As hormonas sintéticas têm capacidade de induzir a formação de coágulos sanguíneos potencialmente indutores de AVC (trombose cerebral) ou ataque cardíaco. Em 2002 o estudo Woman’s Health Initiative que abrangeu 16.000 mulheres, demonstrou inequivocamente que as “pílulas” sintéticas aumentavam o risco de cancro da mama em 29%, doença cardiovascular em 26%, coágulos sanguíneos e AVC em 41%. Isto levou à suspensão da comercialização destas hormonas? Não! Estes riscos foram escritos na bula das “pílulas” e continuou-se a prescrever este tipo de substituição hormonal, mas com o prazo máximo de 5 anos. Paradoxalmente, e de forma abusiva, estenderam-se os efeitos secundários e o tempo de utilização às hormonas bioidênticas. Ou seja, alertam-se as mulheres que as suas próprias hormonas podem ser perigosas por mais de 5 anos. Talvez se devesse “castrar” aos 18 anos uma adolescente que iniciou a menstruação aos 13! Claro que os grandes estudos médicos são patrocinados pelas grandes farmacêuticas, e a estas só interessam hormonas que possam ser patenteadas e comercializadas como tal. As farmacêuticas têm dinheiro em abundância para investir em estudos médicos, e se estão convencidas da superioridade das suas pílulas face às hormonas humanas (bioidênticas), porque não o fazem comparando as duas? A resposta é simples; provavelmente perderiam na comparação. E se não podes vencer uma luta, então não lutes! A terapia hormonal bioidêntica funciona muito bem, e sem efeitos secundários.
As mulheres em menopausa só têm quatro opções:
- Fazer nada, continuando numa via de desequilíbrios hormonais só por si potencialmente perigosa ( a dominância estrogenica aumenta imenso o risco de cancro da mama e ginecológico)
- Tentar remediar a situação com auto-medicação, escolhando entre dezenas de dietas, isoflavonas e vitaminas, bem como outros produtos derivados de plantas
- Consultar um médico convencional, correndo o risco de sair com uma mão-cheia de medicamentos ou ainda pior, com a prescrição de uma “pílula”
- Consultar um médico de medicina inovativa que lhe fará com a ajuda da farmácia de manipulados uma substituição personalizada com hormonas bioidênticas, visando o seu bem-estar geral e prolongar a sua juventude.
Os únicos efeitos indesejados só aparecem com doses desajustadas para baixo ou para cima. Afinal, estas hormonas estão connosco há alguns milhões de anos.