QUÃO VELHO SE SENTE?
Aqueles que têm a felicidade de chegar a velhos têm de se confrontar com estereótipos miseráveis como: incapacidade, perda de memoria, e outros sintomas do envelhecimento. Mas no envelhecimento, como em muitas outras coisas, a atitude pode fazer a diferença. A investigação científica mostra que a maneira como as pessoas se sentem por dentro, e as expectativas sobre as suas capacidades, podem ter um enorme impacto na saúde, felicidade e até longevidade, para além da data nos seus bilhetes de identidade. Experiencias na escola médica de Harvard sugerem que as pessoas que se põem “na onda” da sua juventude, funcionam mais independentemente, fazem as suas tarefas de forma mais activa, e demonstram melhor audição, memoria, força e inteligência. Os que procedem como se tivessem menos 20 anos também mostram melhor destreza, flexibilidade e parecem mais novos segundo observadores independentes que viram as suas fotos. A expectativa pode levar muita desta gente a melhorar os seus limites físicos. Ser-se idoso não significa estar-se decadente. Exercite a memória, pois é comum esta falhar com o passar dos anos. Em vez de desistir face a umas escadas ou a um court de ténis, reconheça que ainda pode fazer uma boa parte do que fazia em novo. As pessoas maiores do que 50 anos que encaram melhor o envelhecimento vivem em média mais 7.6 anos do que os negativistas. O pessimismo sobre o envelhecimento parece tornar-se numa auto-profecia. Em suma, a maneira como nos sentimos por dentro tem o maior impacto na nossa capacidade para controlar o envelhecimento e os seus sinais.