TEORIA DA TRIAGEM NO ENVELHECIMENTO
Esta teoria assenta no facto de que face a deficiências nutricionais o nosso organismo desvia os nutrientes para tarefas consideradas prioritárias, tais como a reprodução em detrimento do rejuvenescimento.
Cada vez mais se pensa que uma das chaves do envelhecimento se encontra na mitocôndria – a nossa central energética celular – e que alguns nutrientes críticos como o ácido alfalipoico e a acetil-L-carnitina podem interferir no envelhecimento da mitocôndria. Por exemplo, com a idade, a miitocôndria expele mais produtos oxidantes mutagénicos conhecidos como radicais livres de oxigénio. Por outro lado, a cardiolipina, uma gordura-chave das membranas das mitocôndrias, declina de forma assustadora, bem como potencial eléctrico dessas membranas – levando ao envelhecimento. A produção desses radicais mutagénios apenas se resolve com a suplementação celular de ácido alfalipoico. Há bastante evidência que permite demonstrar que a decadência mitocondrial leva a doença degenerativa, incluindo cancro e declínio neurológico. O impacto deste declínio tem um longo alcance pois as mitocôndrias velhas têm um aumento na produção de radicais livres mutagénicos. A nossa incapacidade para produzir ATP – a nossa moeda energética celular – como o fazemos na juventude é também resultado da decadência mitocondrial.
Presentemente temos uma insuficiência generalizada em micro nutrientes como a vitamina K, a carnitina e o ácido lipoico. A vitamina K não é uma vitamina isolada, antes um complexo vitamínico – K1, MK-4, MK-7 – todas com benefícios diferentes mas complementares. A vitamina K pode prevenir muita da degenerescência do envelhecimento, cancro incluído. A MK-7 – uma das formas da vitamina K2 – beneficia o coração por dificultar a deposição de cálcio nas artérias com a consequente aterosclerose. Por outro lado os efeitos cardiovasculares benéficos da MK-4 são bloqueados com os medicamentos anticoagulantes como o Warfine, o que acarreta um enorme risco para a nossa saúde. Não se morre da doença.........morre-se da cura. Com base no melhor know-how, se os humanos ingerissem níveis óptimos de nutrientes como a acetil-L-carnitina, o ácido alfalipoico e as varias forma de vitamina K, eles poderiam usufruir de saúde óptima e livra-se da maioria da doenças degenerativas como o cancro, a diabetes e a doença cardiovascular. Os obesos têm uma insuficiência crónica em magnésio, assim como a generalidade da população. Se em vez dos alimentos refinados e processados característicos da nossa actual alimentação, ingeríssemos uma dieta rica em nutrientes naturais, vegetais e frutos, poderíamos ver-nos livres de boa parte das doenças degenerativas deixando os médicos menos ocupados. Não fumem, porque o tabaco tira8 a 10 anos de vida. Uma boa alimentação é responsável por 10 anos da nossa vida. Uma má alimentação provavelmente tem maior impacto negativo do que o fumo. Temos de desmistificar as RDA das vitaminas e dos micro nutrientes pois estas referem-se aos mínimos para não ter doenças absurdas como o escorbuto ou o beribéri, e não têm em conta as verdadeiras necessidades nutricionais para uma saúde óptima. Na insuficiência o nosso organismo selecciona as funções mais prementes e envia para lá os nutrientes necessários. É preciso convencer as pessoas acerca da sua longevidade e das vidas miseráveis que terão se não tiverem uma vida saudável.