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São ingredientes comuns em produtos para a pele e ou cabelo, e que têm acções potencialmente muito nocivas para a nossa saúde:
Use apenas produtos naturais, que não tenham capacidade de fazer mal à nossa pele.
Boa noite Drº Luís Romariz
O Ovestin tem essa substância entre outras. No entanto, as contra-indicações do creme são tantas... o que me levou a interromper a sua utilização. Gostaria de saber a sua opinião sobre o assunto e quais as alternativas que se podem encontrar no mercado. Aproveito ainda, para perguntar ao Drº quais os procedimentos necessários, antes de o consultar. É necessário efectuar análises e outros exames?
Grata pela atenção. Cordialmente Maria
Desde já agradeço a sua pergunta pois é extraordinariamente pertinente. Vamos então ao que interessa!
Os estrogénios humanos são formados por três hormonas:a estrona, o estradiol e o estriol. Este último tem muito pouca acção no crescimento celular - portanto menores riscos de cancro - tendo efeitos positivos ao nível da pele e da qualidade das mucosas - melhora a vagina. É o estrogénio mais abundante durante a gestação, pelo que se infere logicamente que tem um efeito protector.
Quanto aos tais efeitos secundários que são relatados na bula, note que na bula de um medicamento têm de aparecer todos os efeitos relqtados - nem que um deles tenha aparecido apenas num utilizador entre milhões.
Além disso, os fabricantes escrevem efeitos que foram observados com derivados quimicos das hormonas humanas, o que é estúpido e abusivo.
O estriol é muito seguro, e se lhe foi prescrito deve proseguir com a sua aplicação.
Comentário:
Bom dia Dr.Romariz
Gostava que me esclarecesse a seguinte dúvida: na menopausa é a diminuição do estradiol a responsável pelas alteraçoes de massa corporal, nomeadamente a nível de nádegas (diminuição) ou perda de massa muscular? Ou é tão somente produto do envelhecimento e declinio hormonal a nivel geral?
Obg
Olá
Boa pergunta! A perda da massa muscular está ligada ao declínio hormonal, nomeadamente à diminuição na produção de testosterona.
Desta forma a substituição com testosterona e a ingestão de Whey recuperam a massa muscular. Claro que algum exercicio ajuda ...
Olá Dr.!
Estou a pensar em mandar vir da Lef Europe o resveratrol.
Que quantidade devo tomar, tendo também em conta que estou a tomar o GLA e Ómega 3?
Obrigado pela atenção.
Carla F.
Deverá tomar 1 por dia.
Adorava saber se este medicamento pode ser tomado continuamente, pois o medico receitou-me uma caixa que já terminei e agora não sei se devo continuar ou não, pois agora não tenho medico de família pois reformou-se.
Esta especialidade farmacêutica aumenta a produção de colagénio, pelo que melhora a qualidade dos ossos, articulações, artérias, pele, etc.
Se fôr economicamente possivel deverá ser tomado sempre.
As mulheres atormentam-se com o risco de ter cancro da mama. Preocupam-se acerca da possibilidade de demência. Mas, deveriam preocupar-se seriamente com os seus corações, porque morrem mais mulheres de ataque cardiovascular do que qualquer outra causa!
É um facto que o coração é de certa forma protegido pelo estradiol, demonstrando os estudos que o risco de morte súbita aumenta na menopausa. Mas deveríamos tomar medidas para que a protecção fosse independente da idade, adoptando uma conduta proactiva que inclua o exercício físico pois nunca é tarde para aderir a um estilo de vida saudável. Comece por caminhar cerca de 15 minutos diários e aumente gradualmente o tempo e o ritmo. Intervale cada três minutos de marcha com meio minuto de corrida.
Porque é que as mulheres não reconhecem os sintomas de ataque cardíaco? Os sinais de alerta podem ser diferentes de caso para caso. Dor no peito, mas também à volta do ombro, pescoço e mandíbula são sinais clássicos. Mas pode ser uma sintomatologia vaga – como náusea e fadiga. Muitas vezes as mulheres rejeitam os sintomas comentando “não me sinto famosa”, adiando assim o tratamento apropriado. Isto reflecte em parte o facto de as mulheres dobrarem o risco de morrerem de ataque cardiovascular em relação aos homens, tendo menores hipóteses de sobreviverem ao primeiro ataque.
Mas afinal quais são os factores de risco das mulheres? O stress na idade mais avançada parece ter um grande impacto, particularmente os empregos de grande carga emocional. Também conta o excesso de peso e o tabagismo, obviamente. Há uma estreita correlação entre o perímetro abdominal e o risco de ataque cardiovascular. Ao fazermos exercício perderemos peso …
Quanto aos suplementos alimentares, o óleo de peixe – ómega 3 – reduz múltiplos factores de risco nomeadamente baixando os triglicerideos, reduzindo a inflamação celular e a tendência para o trombo embolismo. Cortando na ingestão de sódio – sal – manteremos a tensão arterial mais controlada, mas para que este equilíbrio funcione é fundamental ingerir potássio. Não há uma historia típica: aprenda a reconhecer os sintomas, por muito frustes que sejam, e tenha um estilo de vida saudável.
O estriol é uma hormona efectiva e segura para tratar sintomas menopausicos como os calores e a secura vaginal. O estriol é um dos estrogénios elaborados pelos ovários. É uma das principais hormonas aquando da gestação e tem sido usado desde há décadas, na Europa, na terapia de substituição hormonal bioidêntica. Numa revisão de tratamentos com estriol desde os anos 80 percebe-se a capacidade desta hormona para aliviar os sintomas vasomotores e melhorar a lubrificação vaginal sem induzir efeitos colaterais, é o suficiente para ser incluída na terapia da menopausa. Por outras palavras, o estriol corrige o s. menopausico sem os riscos comuns aos estrogénios (cancro da mama e útero), tendo até um efeito protector em relação a estas patologias.
O sódio (encontrado no sal de mesa) tem sido malignizado injustamente como o culpado da hipertensão arterial. Isto é um mal-entendido sobre como o corpo funciona. Não é o sódio só por si que causa os problemas relacionados com a tensão arterial, mas sim a relação do sódio com os minerais potássio e magnésio, e como eles regulam o nível de fluidos dentro e fora das nossas células, bem como no sangue. A hipertensão arterial é praticamente desconhecida em civilizações que comem alimentos integrais. Em civilizações industrializadas este equilíbrio foi alterado: tendemos a ingerir muito mais sódio do que potássio e magnésio. Os alimentos processados como os enlatados, molhos, pão, sopas, bolos e bolachas, contêm muito pouco potássio e magnésio, e grandes quantidades de sódio. Em contraste, os alimentos naturais tais como vegetais, frutos, cereais integrais (cuidado com a sua carga glicémica), sementes, frutos secos, ovos, carne, peixe e marisco, têm um rácio muito maior de potássio e magnésio em relação ao sódio. Só por mudarmos para alimentos integrais já baixamos a tensão arterial. Recomendo vivamente a suplementação com cerca de 500 mg de magnésio.
Medicamentos de prescrição comum são frequentemente uma causa escondida de HTA, nomeadamente os corticoesteroides, os anti-inflamatórios, os bifosfonatos (usados na osteoporose), os broncodilatadores, os medicamentos para a enxaqueca, os descongestionantes nasais, as benzodiazepinas (valium, xanax), muitos antidepressivos, e o excesso de estrogénios.
Claro que inequivocamente o stress provoca HTA, via produção de cortisol. Então porque não se resolve a situação tomando simplesmente um comprimido? Porque normalmente têm efeitos laterais sérios, sendo a disfunção eréctil o mais notório nos homens. Depois, há que esperar pelo efeito sinérgico da alimentação e do exercício com doses mínimas destes fármacos. É que nada acontece de um dia para o outro. E a tentação é prescrever mais anti-hipertensores, esquecendo o fenómeno de remodelling o qual acontece ao fim de 18 meses, ou seja, são precisos 18 meses para que o nosso corpo recupere os mecanismos de controlo sobre a tensão arterial pouco adiantando a panóplia de fármacos agressivamente receitados – ficando os valores tensionais muito bem na “fotografia” das médias. Por outro lado convém esclarecer que a tensão arterial muda constantemente consoante a nossa posição, nível de ansiedade, actividade, hora do dia, etc. e portanto é um disparate passar a vida a medir a TA e a querer que ela se adapte às nossas expectativas. Uma TA em repouso de 120/80 mm Hg é perfeitamente adequada, bastando medi-la quinzenalmente.