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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

31.05.11

ÓLEO DE BACALHAU PARA O TRATAMENTO DA PNEUMONIA


Dr. Luís Romariz

Este estudo visou investigar o efeito do óleo de bacalhau na progressão da pneumonia estreptocócica em ratinhos balb/c. A pneumonia foi induzida por introdução traqueal do serótipo 2 da s.pneumoniae D39, sendo o óleo de bacalhau administrado durante 30 ou 60 dias. Foi efectuada uma avaliação das citocinas inflamatórias, parâmetros serológicos inflamatórios e taxas de sobrevivência. Apesar de não se terem verificado quaisquer diferenças no grupo de suplementação de óleo de bacalhau a 30 dias face aos controlos, o suplemento de óleo de bacalhau a 60 dias melhorou significativamente os resultados da doença. As citocinas inflamatórias e a carga bacteriana sofreram uma redução. Deste modo, o óleo de bacalhau demonstrou alterar e reduzir a reacção imunitária associada à infecção por estreptococos.

30.05.11

QUATRO NUTRIENTES ESSENCIAIS


Dr. Luís Romariz

As mulheres são diariamente bombardeadas com publicidade sobre fármacos para obter melhor saúde. Esqueçam a fast-food, a soja, e os cereais integrais. Há quatro nutrientes que ajudam a evitar a doença e a manter-nos saudáveis:

  • Ácido alfa-linolénico (ALA). O “estudo das enfermeiras” seguiu mais de 76 000 mulheres durante 16 anos. Ele mostrou que as mulheres que consumiam mais ALA – um óleo ómega-3 –  tinham uma redução de 21% no risco de doença cardiovascular (o assassino n.º 1 das mulheres) e menos 46% de risco de morte súbita. Isto ainda se torna mais real quando consumimos os ácidos gordos ómega-3 EPA e DHA – que são produtos avançados do ALA, e encontrados nos óleos de peixe. É que alguns de nós têm uma taxa de conversão ALA/EPA muito baixa.
  • Magnésio. A maioria das mulheres não obtém a quantidade necessária deste importante mineral. As mulheres com insuficiência em magnésio podem ter ansiedade, depressão, fadiga, cores de cabeça ou cãibras musculares. Níveis baixos também podem contribuir para a diabetes e morte súbita (41%). A suficiência em magnésio – 400 mg diários – permite uma boa gestão do cálcio, e ossos saudáveis.
  • Testosterona. A ideia de que a testosterona não tem cabimento na vida das mulheres não só está errada, como é perigosa. Quando os seus níveis estão baixos as mulheres sentem-se em baixo, menos motivadas, cansadas, sem motivação, e com pouco ou nenhum interesse em coisas que as fazem sentir bem, incluindo sexo. A testosterona – e NÂO o cálcio – induz a formação óssea.
  • Metionina. Este aminoácido é particularmente importante para as mulheres porque melhora o tono da pele e condiciona o cabelo; fortalece as unhas; desintoxica os tecidos; ajuda a quebrar a gordura e ajuda a combater a depressão. Os ovos são a grande fonte deste aminoácido, mas o atum, o bife, o peru e as nozes do Brasil também têm boas quantidades. Precisamos de pelo menos3 gramas diários.
27.05.11

COMEMOS MAIS DO QUE O QUE PENSAMOS


Dr. Luís Romariz

Cerca de 10% das pessoas maiores do que 20 anos enfrentam os riscos letais do consumo excessivo de calorias , não fazendo a mínima ideia do quanto estão a estragar a sua saúde e a encurtar a sua longevidade. Podemos ficar surpresos com estas pessoas pois são magras e aparentemente saudáveis. Muitas delas até aderiram a um programa de dieta e exercício físico, mas de acordo com uma analise exaustiva efectuada pela Clínica Mayo elas ainda estão a ingerir calorias em excesso, as quais não são capazes de utilizar . Claro que já sabem que a minha opinião vai contra o conceito nutricional de calorias, que as ditas não são todas iguais, mas podemos adoptar o conceito das calorias por uma questão de raciocínio geral. As consequências fatais podem incluir:

• O quadruplo dão risco de s. metabólico

• Aumento do risco de doença cardiovascular, e o dobro do risco de morte por causa cardíaca nas mulheres

• Hipertensão nos homens

• Anormalidades nas lipoproteinas (colesterol)

O moderno flagelo do super consumo alimentar é um factor de risco independente para virtualmente qualquer doença relacionada com o envelhecimento – desde o cancro, à aterosclerose, à artrite e à demência. A restrição calórica é uma filosofia de alimentação na qual se ingerem poucas calorias, mas com um aporte nutricional correcto. Reduzindo dramaticamente a ingestão de calorias inicia-se uma cascata de eventos anti-envelhecimento que “liga” os genes favoráveis ao rejuvenescimento, abrandando o processo de envelhecimento. A restrição calórica também melhora os biomarcadores de saúde nomeadamente a função cognitiva (pensamento), o controlo glicémico e o desempenho cardiovascular. Sendo certo que é difícil seguir um plano alimentar centrado na restrição calórica, felizmente há uma serie de substancias que mimetizam os seus efeitos e benefícios. A mais recentemente descoberta, a fisetina – oriunda dos morangos – é um desses compostos. Ela aumenta os níveis de glutatião (o nosso antioxidante major) bloqueia a glicação (processo principal do envelhecimento) protege o ADN, controla a inflamação e apoia as mitocôndrias (central energética celular), bem como outros constituintes celulares. Outros nutrientes como o resveratrol (vinho tinto), pterostibeno, extracto de grainha de uva, quecertina, e chá preto têm capacidade de activar os genes da longevidade. Sabemos que a melhor maneira de activar estes genes, para além da restrição calórica, é a suplementação com a metformina (fármaco usado na diabetes). Resumindo:

• Cerca de 10% da população encara um destino cruel devido à ingestão excessiva de comida.

• Isto resulta em aumento brutal do risco de AVC, diabetes e doença cardiovascular.

• Os nutrientes capazes de actuar sobre esta patologia fazem-no por formas diferentes sendo portanto sinérgicos

23.05.11

SNACKING ASSOCIA-SE A AUMENTO DE ACIDENTES, STRESS E MAU FUNCIONAMENTO CEREBRAL


Dr. Luís Romariz

Um estudo recente – o estudo das 800 enfermeiras – mostrou que os que comem snacks têm maiores níveis de stress, mais problemas cognitivos no trabalho, e mais acidentes for a do trabalho. Há muito que aviso em relação aos snacks porque eles alteram o ambiente hormonal que envolve a insulina, o glucagon e a leptina levando a baixas de açúcar no cérebro. Dado que o nosso cérebro necessita de um fornecimento estável de glicose para uma função cognitiva (pensamento) óptima, a rotura deste processo vai ter um impacto na capacidade de raciocínio, o que foi demonstrado neste estudo. É suposto haver um snack entre as nossas refeições – mas esse snack vem do fígado! A moral desta história reside em comer de acordo com os ritmos hormonais ou sofrer as consequências.

22.05.11

ROMÃ FRUTO DA VIDA


Dr. Luís Romariz

A ciência há muito que documentou a capacidade do colesterol HDL (o “bom” colesterol) para limpar as paredes arteriais e devolver o colesterol ao fígado. Esta é a razão pela qual é tão importante manter o HDL acima dos 50 mg/dl. Mas o HDL é mais do que um detergente de colesterol. Ele também protege o colesterol LDL (o “mau” colesterol) da oxidação – oxidação essa que é a razão para se formar a placa de aterosclerose – e ao mesmo tempo protege contra a inflamação crónica, contra a acção das moléculas de adesão vascular e da activação das plaquetas (formação de coágulos). Para que o HDL possa exercer estas funções, precisa estar ligado a uma enzima chamada paraoxonase-1 (PON-1). À medida que envelhecemos a produção desta enzima declina, reduzindo a capacidade de protecção contra o enfarte e o AVC. A pon-2  exerce um efeito similar, mas apenas ao nível celular.

Alguns nutrientes são capazes de aumentar a produção da PON-1 nomeadamente o resveratrol, a quecertina e o sumo de romã. Mas sabemos agora que não é apenas o sumo da romã que tem efeitos benéficos. Todo o fruto, nomeadamente a polpa e as sementes (óleo das sementes) tem acção sobre a PON-2. Os extractos das flores da romã têm uma capacidade excepcional para activar a produção da PON-2. Assim, todo o fruto – polpa, flores e óleos das sementes – tem capacidade sinérgica para conferir protecção contra os maiores assassinos do nosso tempo: a doença cardiovascular, a diabetes  e o cancro.

22.05.11

A RELAÇÃO CINTURA/ANCA É MAIS IMPORTANTE DO QUE O IMC


Dr. Luís Romariz

Cientistas da clínica Mayo concluíram que os pacientes com doença coronária e obesidade central – medida da gordura acumulada à volta da barriga – tinham o dobro do risco de morrer de doença cardíaca. Este é o segundo estudo (15923 pessoas) a comprovar que as barrigas grandes são piores do que as ancas largas. A gordura abdominal correlaciona-se com a gordura visceral … a qual é de longe muito mais activa metabolicamente, fazendo aumentar o colesterol e a glicemia e associa-se a hipertensão.

A teoria da ingestão vs gasto de calorias, perder peso devia ser simples. Mas tenho o palpite que a razão pela qual ⅔ das pessoas têm sobrepeso não é do foro matemático. Idade, genética, hormonas, e a falta de força de vontade explicam melhor a desconexão entre querer e poder.  

De facto, enquanto 84% das pessoas reclamam estar a cuidar melhor da sua saúde do que no passado, 59% relatam não ter força de vontade para alterar os seus hábitos de vida, Segundo um estudo recente. Então qual é o segredo para ultrapassar esta falta de força de vontade, e obter um peso ideal? Tem tudo a ver com o dia-a-dia. Concentração nas alterações dos estilos de vida, ter os conselhos adequados, e obter ajuda de um grupo de interesses ajudará a entrar na linha.

Mito n.º 1: Ter conhecimento é ter poder. A realidade é que a informação pode ser ineficaz se não se souber como a aplicar. Tem sobrepeso. Se não consegue perder gordura, está com maior risco de doença cardiovascular, diabetes, e morte prematura. A mensagem dos midia é clara, mas se não a aplicar não perde peso e fica ainda com sentimento de culpa.

Mito n.º 2: O que conta são os resultados. Na realidade nada se compara ao prazer de ir escalando os degraus do sucesso até o alcançar.

Mito n.º 3: Eu sou o meu grande motivador. Na realidade o apoio dos outros é fundamental para alcançar resultados visíveis.

Mito n.º 4: As tácticas de assustar funcionam. Realmente as mensagens que englobam emoções fortes apenas funcionam se não tivermos consciência da ameaça.

Mito n.º 5: O falhanço é sinal de fraqueza. Na realidade o falhanço resulta da falta de preparação ou de maus padrões de comportamento.

Infelizmente, as novas abordagens não apontam para qualquer estratégia especifica em relação à dieta e ao exercício que possa ajudar a combater a obesidade central (a mais perigosa).

21.05.11

TRIGLICERÍDEOS E VITAMINA E


Dr. Luís Romariz

Um estudo de 2010 revelou que os tocotrienois (parte do complexo vitamínico E) diminuem os triglicerideos (TG) em 28% nos humanos, se bem que também mitigam outros problemas relacionados com a diabetes. O seu efeito anti-inflamatório sistémico foi reconhecido como o factor chave na sua capacidade de combater problemas relacionados com o envelhecimento.

Os triglicerideos são partículas de gordura essencialmente provenientes da alimentação, e o seu depósito está relacionado muito mais com a ingestão de hidratos de carbono do que com a ingestão de gorduras. São eles que dão o toque maléfico ao “mau colesterol”. Eles acumulam-se em diversos órgãos, exercendo aí vários efeitos deletérios para a saúde, nomeadamente ao nível cardiovascular. Eles influenciam a expressão dos genes relacionados com a doença coronária. Os TG ao acumularem-se no coração reduzem o desempenho cardíaco, aumentam e a activação das plaquetas promovendo a formação de coágulos. Assim, TG elevados aumentam imenso – cerca de três vezes – o risco de doença cardiovascular e AVC. As pessoas com diabetes têm os TG elevados pois os seus processos metabólicos estão alterados. Os estudos mostram que os compostos da vitamina E alteram beneficamente a quantidade de TG – em doses de 100-200 mg dia – em cerca de 37%.

21.05.11

O CHÁ VERDE PROTEGE A PELE


Dr. Luís Romariz

 

Um relatório publicado na edição de Abril deste ano no Journal of Nutrition, descreve os efeitos protectores benéficos dos polifenois do chá verde em relação à lesão da pele provocada pelos raios solares (UV), melhorando a elasticidade, a densidade e outras propriedades cutâneas. Num estudo Alemão 60 mulheres com sensibilidade à luz ultra violeta ingeriram chá verde contendo 1.4 gramas/litro de catequinas (os antioxidantes do chá verde) ou uma bebida de controlo, durante 12 semanas. Antes receberam uma dose padronizada de radiação UV. Foram avaliadas a vermelhidão, a elasticidade, a rugosidade, a densidade e a hidratação, bem como outras variáveis. A vermelhidão da pele foi reduzida em 16% ao fim de 6 semanas e 25% ao fim das 12 semanas em relação aos que não ingeriram chá verde, revelando uma foto protecção deste composto. Demonstrou-se que a ingestão de chá verde melhora a hidratação da pele, a perda de água, a densidade e a elasticidade cutâneas.

19.05.11

Indústria Cosmética - pela Dra. Isabel Figueira


Dr. Luís Romariz

A indústria cosmética entrou, há cerca de 20 anos, numa fase caracterizada pelo rigor científico, que passou a fundamentar o seu recente desenvolvimento, surgindo sempre associada a uma imagem de beleza, segurança e de aumento da auto-estima.

É no entanto necessário algum cuidado na escolha, já que subsistem alguns produtos cuja composição e fabrico possam ser mais duvidosos ou baseados em mitos do passado. Por exemplo, ainda existem cremes que dizem conter colagénio (normalmente de origem bovina), destinados a substituir ou reparar as nossas próprias fibras de colagénio. Para além do tamanho destas fibras as impedir de atravessar a epiderme, seriam obviamente rejeitadas caso o conseguissem. Na leitura do folheto informativo destes cremes faz toda a diferença afirmar que “contém colagénio” ou que “contém precursores do colagénio”.

Quanto à composição, a boa noticia que lhe dou é que no rótulo a indicação da composição é obrigatoriamente apresentada segundo uma nomenclatura internacional (INCI). Trata-se de um sistema que permite classificar de modo simples e perceptível no mundo inteiro os mais de 12 mil ingredientes que podem entrar na composição de um cosmético. A organização dos componentes respeita uma ordem sequenciada começando no ingrediente mais concentrado até ao menos concentrado.

A notícia menos boa é que para lermos o rótulo, devemos estar atentos a muitos detalhes nem sempre imediatamente evidentes.

Será que realmente todos estes ingredientes de beleza fazem bem à pele? Não.

Na composição dos cosméticos usados diariamente por milhões de pessoas pode haver ingredientes potencialmente perigosos para a saúde, podendo trazer diversos prejuízos como, por exemplo, irritações e alergias cutâneas, e até mesmo doenças mais graves, como o câncer. Infelizmente, muitos destes ingredientes estão disfarçados por aromas e corantes agradáveis, distraindo a atenção do consumidor.

Deixo-lhe um conselho: Leia os rótulos cuidadosamente para não ser surpreendida no checkout. Se possivel, opte por cosmética biológica, que oferece produtos cada vez mais eficazes, com resultados tão eficientes quanto os dos sintéticos, além de serem ecologicamente corretos, hipoalergênicos e não ressecarem a pele. Seja vigilante sobre os prazos de validade e não sujeite os seus cosméticos a mudanças bruscas de temperatura.

 

Top 10 dos ingredientes a observar atentamente antes de comprar e utilizar qualquer cosmético:

 

Parabenos - Porque são tão mal falados? Comportam-se como se fossem hormonas femininos –

Apesar de serem conhecidos como tóxicos, os polémicos parabenos são os conservantes mais comuns e amplamente utilizados na industria cosmética para prolongar a vida útil do produto. Para além de se comportarem como um estrogénio, interferindo no desenvolvimento e na reprodução sexual o seu uso foi recentemente ligado ao cancro da mama, tendo sido encontrados vestígios destes conservantes em amostras de tumores. Há uma enormidade de produtos para gestantes, lactantes, crianças, reposições hormonais e terapias crónicas contendo parabenos.

Deveria ser reavaliado o seu uso em produtos destinados à aplicação na área axilar (desodorizantes, por exemplo) uma vez que estudos recentes confirmaram que usados nessa região podem estar associados ao aumento da incidência de câncer de mama.

Podem ser identificados nos rótulos com diversas nomenclaturas: Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.

 

Conservantes libertadores de formol - Aumentam a incidência de câncer de pele –

"The American Academy of Dermatology" considerou-os a causa n.º 1 das dermatites de contacto. Todos sabemos que o formol faz muito mal à pele, mas o que a grande maioria das pessoas não sabe é que muitos cosméticos utilizam na formulação alguns tipos de conservantes que produzem e libertam formol na pele.

Podem ser identificado nos rótulos como: quatérnium-15, diazolidinil hora, imidazolidinil uréia e DMDM hidantoína.

 

Filtros solares com benzofenonas e derivados da cânfora -  Efeito estrogênico no organismo –

Embora o uso diário de filtros solares seja indispensável para evitar o envelhecimento e o câncer de pele, alguns componentes desses filtros geram um grade prejuízo para a saúde humana. Um estudo realizado no Departamento de Dermatologia do Hospital Bispebjerg, Copenhagen - Dinamarca apontou a presença de fotoprotetores no sangue e na urina, indicando que estes foram absorvidos pelo organismo. Para completar essa informação, outro estudo realizado na Universidade Utrecht, Holanda comprovou que esses compostos imitam o estrogénio (hormona feminina).

Podem ser identificados nos rótulos como: benzophenone e/ou 3-(4-methyl-benzylidene).

Lauril/Laureth Sulfato de Sódio (SLES/SLS) – Provoca irritações cutâneas e reacções alérgicas – É um detergente muito agressivo, mas também muito barato, que é utilizado em champôs pelas suas propriedades de limpeza e de produção de espuma. Normalmente derivado de petróleo, é frequentemente dissimulado com a frase "provém de cocos". Penetra muito facilmente na pele e permanece nos tecidos por um período de tempo relativamente longo. Causa irritação nos olhos, descamação do couro cabeludo (similar à caspa), irritações cutâneas, intensificação das reações alérgicas e desidratação da pele.

Pode ser identificado nos rótulos como: Sodium Lauril/Laureth.

 

Ureia – Atravessa a placenta –

É um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos, tanto pela sua eficácia, quanto pelo seu baixo preço. O que pouca gente sabe, é que a ureia está interdita a mulheres grávidas. Ao penetrar profundamente na pele, tem a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até o feto em formação. Assim, se detectar a palavra “urea” nos primeiros lugares da fórmula INCI, então este produto provavelmente não será indicado para uma grávida.

Pode ser identificado nos rótulos como: Urea.

 

SulfateDietanolamina, Trietanolamina – Tóxicos –

Utilizados habitualmente nos cosméticos, como emulsionantes e/ou agentes produtores de espuma. Podem causar reacções alérgicas, irritações nos olhos e desidratação do cabelo e pele. São "aminas" (compostos a partir da amónia) e podem formar nitrosaminas causadoras de cancro quando em contacto com nitratos. São tóxicos se absorvidos pelo corpo prolongadamente.   

Podem ser identificados nos rótulos como: Monoethanolamine (MEA); Diethanolamine(DEA); Triethanolamine (TEA), e por vezes precedido pelo nome cocamide.

 

Propilenoglicol - Risco de Alergias -  

É um produto utilizado como diluente de outras substâncias, sendo muito usado numa ampla variedade de cosméticos. O perigo do seu uso está nos problemas de pele que este pode desencadear, como alergias e irritações.

Pode ser identificado nos rótulos como: Propylene glycol, PEG (polietilenoglicol) ou PPG (polipropilenoglicol).

 

Óleos de Petróleo (petrolatum, parafina líquida, óleo mineral)

Responsáveis por diversos tipos de cancro

Estes óleos são largamente utilizados nos cosméticos pelas suas propriedades emolientes. Não tem qualquer valor nutritivo para a pele, mas podem interferir com os mecanismos naturais de hidratação, retirando-lhe capacidade de “respirar”, acelerando o processo de envelhecimento da pele ao encorajar a geração de radicais livres. Habitualmente originam as situações que reivindicam aliviar. Na União Europeia o uso de Petrolatum é muito restritivo - potencialmente contaminado com químicos ligados a cancro ou outros problemas graves de saúde.

Pode ser identificado nos rótulos como: paraffin oil e mineral oil.

 

Cores e fragrâncias sintéticas – A industria utiliza várias cores e odores sintéticos para conseguir um cosmético mais apelativo, o problema é estes que podem causar alergias e dermatites diversas. A maioria das cores utilizadas em cosméticos aguarda testes e/ou ainda não foram aprovadas, nem estudada a segurança na sua utilização.

Podem ser identificado nos rótulos como: FD&C ou D&C, seguidas por uma cor e um número ex: FD&C Red No.6.

As fragrâncias sintéticas (não qualificadas como óleo essencial) utilizadas podem ter cerca de 200 ingredientes, não existindo assim forma de saber quais são os produtos químicos que as compõem, porque nos rótulos só vêm descritas como Parfum ou fragrance. Entre os problemas provocados por estes químicos estão dores de cabeça, tonturas, irritações, hiperpigmentação, tosse forte, vómitos, irritação cutânea e mais.

 

Polímeros modeladores - Tóxicos – São produtos químicos derivados do petróleo utilizados em sprays de cabelo, produtos para pentear e outros cosméticos. Podem ser considerados tóxicos pelo facto de as partículas inaladas poderem danificar os pulmões de pessoas mais sensiveis.

Podem ser identificados nos rótulos como: PVP/VA Copolímero.

 

18.05.11

PODEMOS NÃO ESTAR A INGERIR CÁLCIO O SUFICIENTE


Dr. Luís Romariz

Poderemos estar a não obter o cálcio necessário. O cálcio tem um papel muito importante na promoção da saúde óssea e no combate à osteoporose. À luz da evidência em que a ingestão de energia declina com a idade, os alimentos ricos em cálcio e os suplementos tornam-se fundamentais para a manutenção de uma ingestão adequada de cálcio durante a nossa vida. Tradicionalmente a densidade óssea é maior nos adultos que ingerem cálcio em boa quantidade, embora outros nutrientes como o magnésio, o boro, a vitamina K, etc sejam necessários à formação de uns ossos de boa qualidade. E importantíssimo, não há boa formação óssea sem níveis adequados de vitamina D, e sem um equilíbrio hormonal.

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