Infelizmente, este é um tipo de cancro comum nas mulheres actuais. Assim, pode ser útil ter uma ideia do que estes termos significam:
ADN: ácido desoxiribonucleico, ou as moléculas que dentro da célula carregam a informação genética e a passam de geração em geração.
Aspirado: fluido retirado de um nódulo (frequentemente de um quisto) ou do mamilo. Biópsia aspirativa.
Auto-exame ou auto-palpação mamária: exame efectuado pela própria mulher par a ver se há nódulos ou outras alterações. Qualquer alteração NÃO deve ser motivo de pânico, pois na maioria das situações não representa patologia.
Benigno: não canceroso.
Biópsia: remoção de células ou tecidos para serem examinados ao microscópio. O patologista estuda as características celulares e avaliza as intervenções.
Biópsia de nódulo sentinela: remoção de um nódulo linfático para a o qual um tumor canceroso se vai disseminar.
BRCA 1 e BRCA 2: genes do cromossoma 17 que normalmente ajuda a suprimir o cerscimento cellular. Quem herda uma versão alterada destes BRACstem um risco aumentado de contrair cancro da mama, ovário ou próstata.
Cancro: doença em que se verifica um crescimento celular anormal e incontrolado, no qual as células são diferentes das progenitoras. Quanto mais diferentes, mais agressivo é o cancro. Estas células são capazes de invadir os vasos sanguíneos e os gânglios, espalhando-se pelo resto do corpo.
Cancro invasivo: cancro com grande capacidade de se disseminar pelos tecidos adjacentes saudáveis. Também chamado cancro infiltrativo.
Cancro recorrente: tumor que reaparece após um período de remissão. Pode e aparecer na mesma localização ou noutra parte do corpo.
Carcinoma in situ: cancro que apenas envolve células do tecido onde se iniciou, e portanto ainda não se propagou.
Célula: unidade individual que forma os tecidos do corpo. Todos os seres vivos são constituídos por células.
Cirurgia mamária conservativa: operação para remover apenas o tumor, não a mama. Inclui a remoção de quistos, quadrantectomia (remoção de ¼ da mama) e mastectomia segmentar (remoção do cancro e de um pouco de tecido mamário à volta do tumor.
Dissecção axilar: cirurgia para remover gânglios linfáticos suspeitos de malignidade encontrados na região axilar.
Ensaio clínico: tipo de estudo que usa voluntários para testar novos métodos de rastreio, prevenção, diagnostico ou tratamento. Tambem conhecido por estudo clínico.
Estadio: refere-se à extensão dos danos de um cancro dentro do corpo. Se o cancro se disseminou o estadio descreve quão longe ele se espalhou.
Estradiol: uma das formas de estrogénio.
Estrogénio: hormona que promove o crescimento cellular de forma -- A hormone that promotes the development and maintenance of female sex characteristics.
Exame clínico mamário: exame efectuado por um profissional de saúde com o intuito de verificar a presença de quistos ou outras alterações.
Factor de risco: algo que aumenta a possibilidade de desenvolver uma doença (exemplo: o tabaco).
Gene: unidade funcional e física da hereditariedade passada dos progenitores aos filhos. Os genes são pedaços do AND, e muitos genes contêm a informação necessária para produzir uma proteína específica.
Hiperplasia atípica: condição benigna na qual as células parecem anormais ao microscópio e estão em número aumentado.
Hormona: Substancia produzida pelas glândulas – e geralmente excretadas para o sangue – e que carrega a informação para determinada acção. As células que têm os receptores para a hormona executam essa ordem.
Inibidor da aromatase: medicamento que previne a formação de estradiol a partir da testosterona, por interferir com a actividade da enzima responsável pela conversão. Aplica-se para os cancros estrogénio sensíveis.
Linfedema: condição na qual o excesso de fluído fica nos tecidos e causa inchaço.
Mama: órgão glandular localizado no peito, e constituído por tecido de suporte (conectivo), gordura e tecido glandular que segrega o leite.
Mamografia: Exame diagnóstico, à base de raio-X, usado para aferir lesões verificadas noutros exames. Deve ser usado muito criteriosamente pois a radiação que emite pode ser cancerígena.
Mamografia de rastreio: radiografia das mamas efectuada para aferir da presença ou ausência de sinais de cancro da mama. Procedimento potencialmente perigoso pois a radiação que emite pode despoletar um cancro da mama.
Maligno: quando nos referimos às células cancerosas.
Mastectomia profiláctica: cirurgia para remover os seios de forma a reduzir o risco de cancro da mama em mulheres com risco altíssimo.
Metástases: disseminação à distância de células cancerosas de um tumor primitivo. Também chamado tumor metastático. Contem células iguais às do tumor principal.
Microcalcifição: ténue depósito de cálcio no tecido mamário o qual não pode ser sentido, mas que pode ser detectado na monografia. Um aglomerado destas calcificações indica a presença de um cancro.
Mutação: qualquer alteração do AND. As mutações podem ser benéficas, neutras ou maléficas podendo neste caso alterar a divisão celular, iniciando assim um cancro.
Nódulo linfático: Massa arredondada de tecido linfático envolvida por uma cápsula de tecido conectivo (de suporte). Os nódulos filtram o fluido que circula no sistema linfático e transporta as células (glóbulos brancos) de combate às infecções e ao cancro.
Precanceroso: termo usado para descrever a condição que muito provavelmente vai tornar-se cancerosa. Mesmo que pré maligno.
Progesterona: hormona “feminina” que combate os efeitos de crescimento impostos pelos estrogénios e que ajuda a manter a gravidez..
Progestina: hormona sintética (portanto diferente) parecida com a progesterona, mas que pode ter efeitos de provocar cancro ou doença cardiovascular.
Quimioterapia: tratamento com medicamentos que matam as células cancerosas.
Quisto: saco ou cápsula no corpo. Pode estar cheio de líquido ou outro material.
Radiação externa: terapia por radiação oriunda de uma máquina de radiação de alta energia capaz de destruir células cancerosas.
Reconstrução mamária: cirurgia para refazer a forma da mama, após ter sido retirada total ou parcialmente.
Ressonância magnética: procedimento no qual ondas de rádio e um imã poderoso são ligados a um computador e usados para obter imagens detalhadas do interior do corpo. Estas imagens mostram diferenças entre tecidos normais e tecidos doentes. Também chamada de ressonância magnética nuclear.
Terapêutica hormonal: tratamento que adiciona, bloqueia ou remove hormonas. Para parar ou abrandar o crescimento tumoral mamário, hormona sou outros fármacos podem ser administrados para aumentar ou bloquear a acção das hormonas.
Terapia adjuvante: tratamento prescrito após a terapia principal, de forma a aumentar a hipotese de cura. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia ou terapia biológica.
Terapia biológica: tratamento para estimular ou recuperar a capacidade da imunidade combater infecções ou outras doenças.
Tamoxifeno: medicamento usado no combate ao cancro da mama ou na sua prevenção nas mulheres com alto risco. Bloqueia a acção dos estrogénios.
Terapia sistémica: tratamento usando fármacos que viajam na corrente sanguínea, alcançando e afectando as células cancerosas em todo o corpo.
Tumor: massa celular anormal que resulta em células que se dividem mais do que deveriam e que não morrem. Podem ser malignos ou benignos (lipomas por exemplo). Também chamado neoplasia.
Ultra-som: procedimento à base de ondas sonoras de alta energia as quais são reflectidas nos tecidos internos e captados os seus ecos. São interpretados por computador, dando uma imagem. Ultrassonografia. Pode ajudar a efectuar uma biopsia, e nesse caso falamos de biopsia dirigida por ultra-sons.