A corrente médica vigente centra-se quase que exclusivamente na prescrição de medicamentos, bifosfonatos, para tratar a osteoporose tentando limitar a perda de massa óssea associada á peri/menopausa, em vez de procurar aumentar a formação óssea quer no homem quer na mulher. Esta classe terapêutica está associada a potenciais efeitos secundários graves dos quais se destaca a arritmia cardíaca. Frequentemente, a osteoporose só tardiamente é diagnosticada pelo que resulta num grave declínio da integridade óssea a qual conduz dores ósseas e a fracturas fatais. A actual epidemia de osteoporose atinge metade das mulheres maiores que 50 anos e um quarto dos homens causando fracturas osteoporóticas.
Quando uma pessoa idosa escorrega ou se desequilibra, isso pode significar o fim da sua vida, uma vez que 20% dos que sofrem uma fractura da anca morrem dentro de um ano. Infelizmente, poucos são os médicos que se concentram na prevenção desta patologia silenciosa através de ajustamentos do estilo de vida e da utilização de suplementos alimentares com comprovada eficácia – exercícios com pesos, correcção alimentar, optimização hormonal; whey, vitamina D e K, cálcio, magnésio, boro, etc. Ao invés, as companhias farmacêuticas empurram os Bifosfonatos (Fosamax, Actonel, etc.) como única opção. Estes fármacos actuam diminuindo a reavsorção óssea, isto é, impedindo que se degrade tanto osso, em vez de aumentarem a formação de osso novo.
Mas vejamos como se chega à osteoporose. O osso precisa de ser renovado, e o que a evolução arranjou um esquema em que a um ciclo de destruição óssea se segue outro de reconstrução. É assim como se para renovar uma estrada sem a fechar ao trânsito, se fosse substituindo bocados do piso até este ser renovado completamente. Da mesma forma, umas células chamadas osteoclastos abrem um buraco no osso e depois outras células, os osteoblastos, tapam esse buraco com osso novo. Ao fim de algum tempo o osso foi completamente renovado. Na mulher, a partir dos 35 anos há uma progressiva diminuição da produção de progesterona – hormona que promove a osteoformação – e quando chegam à menopausa a sua deficiente produção estrogénica – os estrogénios diminuem a reabsorção óssea – amplifica imenso a perda da massa óssea. Por sua vez a privação dos níveis de testosterona retiram o principal estímulo hormonal à formação de osso novo. Mesmo quando temos as hormonas optimizadas precisamos das matérias-primas – cálcio, fósforo, magnésio, sílica, boro, e uma plêiade de outros minerais os quais existem nas proporções certas no sal marinho integral. Mas o material crucial é a proteína, nomeadamente o colagénio. É ele que dá a força tênsil aos ossos – assim como os cabos de aço de uma ponte suportam a força exercida. Muitas pessoas ficarão admiradas ao saber que é o colagénio o material que forma a maior parte da estrutura óssea. Então não é o cálcio?
Mas para haver colagénio é preciso ingerir proteína e vitamina C, entre outros. Já aqui falei sobre os sulfatos de glucosamina e condroitina (Optimus) os quais promovem a formação de colagénio. Mas para mineralizar correctamente a matriz de colagénio são indispensáveis as vitaminas D e K2. Outro nutriente que se apresentou recentemente com a capacidade de ajudar a promover a formação óssea é a ameixa.