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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

28.11.09

MAGNÉSIO - O MINERAL ANTI.INFLAMATÓRIO


Dr. Luís Romariz

Um estudo recente em 3713 mulheres pós-menopausicas mostra que o magnésio é um poderoso nutriente anti-inflamatório. Cada dose fiaria de 100 mg de magnésio estava associada a uma redução significativa em vários marcadores da inflamação.

O magnésio é o mineral da nossa dieta em que mais temos insuficiência. Isto é prioritariamente devido ao empobrecimento dos solos devidos às modernas práticas alimentares.  Isto é agravado pelo processamento da indústria alimentar nos frutos e legumes. Se considerarmos que a inflamação está por trás da maioria dos problemas de saúde, a consequência de fazer uma alimentação deficiente em magnésio torna-se óbvia.

O estudo mostrou que marcadores da inflamação como a proteína C reactiva (PCR), o factor de necrose tumoral alfa (TNFα), e a IL6 (interleucina 6) eram reduzidos quando se adicionava magnésio à alimentação. Estes são marcadores da inflamação que normalmente estão elevados nas doenças do envelhecimento.

Para além disto, outros marcadores da inflamação ligados à placa de ateroma nas artérias também, diminuíam com a ingestão de magnésio.

Não é demais lembrar que a suplementação com o magnésio e com vitamina D têm um impacto enorme na nossa saúde, pelo que será prioritário focalizarmos a nossa atenção nestes dois nutrientes que são muitos baratos. Se eu só pudesse escolher dois suplementos alimentares, certamente escolheria a vitamina D e o magnésio. 

28.11.09

GRAVIDEZ E VACINA DA GRIPE A


Dr. Luís Romariz

As autoridades de saúde nos EUA englobaram as mulheres grávidas no grupo de maior prioridade para a vacinação contra o vírus da gripe A – H1N1 – mas será seguro para as mulheres e para os seus bebés?

De facto, a literatura da vacina alerta para o facto de a segurança para as grávidas ainda não ter sido estabelecida. E os relatórios sobre grávidas que tomaram a vacina e abortaram começam a aparecer de todos os cantos da América.

O link abaixo contém histórias de mulheres que nos chocam e enfurecem. Se for uma grávida, pense duas vezes antes de se vacinar e ouça várias opiniões. Se puder, evite locais públicos e lave e desinfecte frequentemente as mãos.

 

Organic Health November 11, 2009 


About.com

26.11.09

QUER VIVER MAIS? TENTE A VITAMINA D


Dr. Luís Romariz

Publicado no jornal Clinical Endocrinology, cientistas da Holanda, Austria, e EUA relatam que níveis baixos de vitamina D estão associados com um aumento do risco de mortalidade geral, e cardiovascular em particular.

A pesquisa seguiu as pegadas de outras que encontraram achados similares e que foram publicados no jornal Archives of Internal Medicine.
Este novo estudo utilizou os dados de 614 pessoas que participaram no Hoorn Study, um estudo populacional prospectivo com gente de ambos os sexos e uma média de idades de 69.8 anos. Foram avaliados os níveis de 25(OH)D no inicio do estudo, e após seis anos foram documentadas 51 mortes, 20 das quais por causas cardiovasculares.
As pessoas com menores níveis de vitamina D tiveram um risco aumentado de 124 e 378% na mortalidade geral e na mortalidade cardiovascular respectivamente.
Comentando sobre os potenciais mecanismos, os cientistas notaram: “Para além de da saúde muscular e óssea, a vitamina D também protege contra o cancro, infecções, e doença auto-imune, sugerindo que a deficiência nesta vitamina contribui para uma reduzida expectativa de vida. Os adultos com insuficiência em D têm mais probabilidade de morrer de doença cardíaca ou AVC. Cientistas Finlandeses compararam os níveis de vitamina D, e as mortes por doença cardiovascular ou AVC em mais de 6000 pessoas. Os com insuficiência mais pronunciada tinham 25% mais risco de morrer destas doenças.
Adicionalmente, num estudo com 166 mulheres em tratamento para cancro da mama, quase 70% tinham baixos níveis de vitamina D. A análise mostrou que as mulheres nos estádios mais avançados da doença eram as que tinham os níveis mais baixos.
A vitamina D é essencial para a manutenção de ossos e músculos saudáveis e as mulheres com cancro da mama têm uma perda de massa óssea acelerada devido à quimioterapia e à terapia hormonal. É importante para estas mulheres uma reposição dos níveis de vitamina D.
25.11.09

PIPOCAS E COCA-COLA


Dr. Luís Romariz

Esqueça o Freddy Krueger ou os vampiros: O monstro de uma noite no cinema pode ser o saco das pipocas ou as colas, de acordo com um estudo recente.

A análise nutricional das pipocas um número de calorias deveras surpreendente, capaz de espantar os consumidores e colocar-lhes um problema de saúde. O Center for Science comparou pipocas e cola e chegou à conclusão que é pior do que comer fast-food. Uma cola e um saco médio de pipocas contêm cerca de 1.610 calorias e 60 gramas de gordura saturada.

Isto é um autêntico murro no pâncreas e proporciona uma deposição de gordura de cerca de 180 gramas. Claro que esta “moda” foi importada e implementada no nosso país com enorme sucesso, com a complacência das agências governamentais de saúde que assobiam para o lado. É necessária uma forte campanha publicitária que consiga alertar a juventude para os malefícios de tal prática que nada têm a ver com os nossos costumes.

23.11.09

O QUE O SEU MÉDICO PODE NÃO LHE TER DITO SOBRE A TIRÓIDE


Dr. Luís Romariz

A tiróide, localizada a meio do pescoço produz hormona tiróide que regula importantíssimas funções, incluindo o metabolismo e a temperatura. As duas formas da hormona tiróide são a T3 e a T4. Enquanto o hipertiroidismo é raro, o hipotiroidismo (diminuição da função) é muito comum, especialmente o hipotiroidismo subclínico.

Estatisticamente cerca de 10% da população tem uma tiróide hipofuncionante, sendo as mulheres atingidas cerca de cinco vezes mais do que os homens. Dado que as cifras atingem 20% das mulheres maiores que 65 anos isto dá-nos uma pista para verificar que há uma conexão entre os estrogénios, bem como a progesterona e outras hormonas, e a tiróide. Quanto a tiróide está hipofuncionante, o cérebro, os ovários e as glândulas supra-renais são afectados. Há muitos sintomas, mas os mais comuns são a intolerância ao frio, fadiga, aumento de peso, pele e cabelo secos, unhas frágeis, dores de cabeça, dificuldade em pensar e edema da face e dos olhos (papos).
A decisão de suplementar com hormona tiróide envolve um julgamento clínico. Eis um exemplo comum. Uma mulher na premenopausa queixa-se de fadiga, aumento de peso e cabelo fino. As suas T3 e T4 estão normais, mas a TSH está um pouco elevada, indicadora de uma tiróide hipofuncionante. Ela mede a sua temperatura basal durante cinco manhãs e estão abaixo de 37ºC. É-lhe prescrita hormona tiróide. Algum tempo depois os seus períodos começam a ser irregulares e prescrevem-lhe estrogénios. Seis semanas depois retorna a fadiga e o medico acha que o problema é da TSH. Aumenta a dose de T4 e os sintomas só se resolvem parcialmente. A dose é novamente aumentada. Ela ganha peso novamente e tem os seios intumescidos. Ela abandona os estrogénios e em duas semanas está melhor, mas umas semanas depois exibe sinais de hipertiroidismo.O que se passou foi que o suplemento de estrogénios era excessivo e a tiróide ressentiu-se.
Outra causa para haver uma hipofunção da tiróide é o consumo de soja. Se comer quantidades excessivas de crucíferas também pode baixar a produção tiróide.
Muitos fármacos podem diminuir a função tiróide. É o caso da prednisolona, barbitúrico, contraceptivos orais, estatinas, heparina, fenitoina, propanolol e aspirina.
Muitas das mulheres diagnosticadas como hipotiroideas estão numa idade em que ainda menstruam mas são deficientes em progesterona. Deveremos investigar a progesterona nas tiróides hipofuncionantes pois as hormonas são todas interdependentes.
23.11.09

ÁCIDO LIPOICO BAIXA OS TRIGLICÉRIDOS


Dr. Luís Romariz

TG elevados representam um risco cardiovascular e são um sinal de resistência à leptina, dado que demasiados TG no sangue bloqueiam a normal entrada da leptina no cérebro. Um novo estudo mostra que o ácido lipoico pode reduzir significativamente a formação de triglicéridos.

Devemos ter em conta que comer em excesso conduz a um aumento dos TG. Contudo, há nutrientes que ajudam a baixar os TG enquanto se apela à força de vontade para não comer em excesso. Uma vez diminuídos os TG as ânsias de comida tendem a dissipar sendo mais fácil entrar num correcto padrão alimentar. O ácido lipoico previne a activação dos genes do armazenamento de gordura e promove a limpeza dos TG da corrente sanguínea. Isto prova que se comermos bem então o ácido lipoico pode ajudar imenso a evitar a obesidade e a diabetes. E pode ter um efeito indirecto no apetite.
22.11.09

DISFUNÇÃO ERECTIL E HOMOCISTEÍNA


Dr. Luís Romariz

Um artigo publicado na edição de Agosto do Journal of Sexual Medicin descreve a pesquisa efectuada na Universidade de Roma em que descobriram que pode ser necessário reduzir a homocisteína antes de um tratamento para a disfunção eréctil, de forma a ser efectivo.      

Foram observados 75 homens entre os 25 e os 65 anos tratados com Viagra durante 2 meses. Os que não responderam ao Viagra foram tratados com 600 mg de vitamina B6 semanalmente e 15 mg diários de ácido fólico, para além do Viagra.

Dos 18 pacientes que inicialmente não responderam ao fármaco apenas dois não tiveram resposta com este esquema terapêutico.

Há duas grandes causas para a disfunção eréctil. A falta de testosterona livre e ou a lesão das artérias penianas. Se desconfiarmos de uma predominância da causa vascular, então devemos admitir que as artérias coronárias estarão no mesmo estado e prontas a desencadear um ataque cardíaco, podemos interferir nos mecanismos que lesam ou causam disfunção ao endotélio vascular. A homocisteína está no rol das substâncias capazes de lesar o endotélio. Podemos intervir nutricionalmente de forma a diminuir a aterosclerose, bem como aumentar a produção de óxido nítrico o qual promove a vasodilatação das artérias. Mas a actuação nesta vertente actua como prótese química, não dando desejo e fantasia sexuais – o que apenas pode ser proporcionado pela testosterona livre.

19.11.09

GRIPE A- VERDADES E MITOS


Dr. Luís Romariz

Cientistas e autoridades de saúde europeus enfrentam duras questões acerca do facto da pandemia da gripe H1N1 não estar a causar a devastação prevista, e eles precisam de responder definitivamente sobre isto de forma a garantir a confiança das pessoas.

Fazem-se acusações nos jornais Britânicos e Franceses de que a epidemia foi sobrevalorizada pelos investigadores médicos para obter proveito próprio, e encher os bolsos das farmacêuticas.
Os periódicos Britânicos independentes perguntam “Pandemia? Qual Pandemia?”
O jornal francês Le Parisien põe na primeira página: "Gripe A: porque é que os franceses desconfiam da vacina” e relatam um hiato entre as previsões e a realidade.
"Embora algumas pessoas de 30 anos tenham morrido....a doença não assim tão assustadora. "Ligações perigosas entre certos peritos, as farmacêuticas e os governos, a obscuridade dos contactos entre farmacêuticas e governos levantam dúvidas."
Em resposta os cientistas defendem-se dizendo que embora o vírus não seja muito virulento, ainda assim pode matar, e que as diminutas baixas na Europa se devem em parte, ao resultado da resposta oficial à gripe. No entanto em Inglaterra as autoridades previram 65.000 mortes e a previsão corrigida é de apenas 1.000 mortes.
Então perante a realidade do cenário faz sentido uma vacinação em massa, com uma vacina que tem um adjuvante de efeitos secundários desconhecidos? É que há dois tipos de vacinas: umas sem e outras com adjuvante. E estas últimas levantam uma série de objecções. Não nos podemos esquecer que os governos encomendaram vacinas num cenário de catástrofe e agora têm de as “engolir” pois isto é como comprar petróleo para daqui a 6 meses. Se o preço oscilar uns ganham e outros ficam prejudicados. Mas este cenário catastrófico só aproveitou a uns...!
Claro que há vacinas de três fabricantes diferentes. Cada uma tem uma quantidade diferente da substância activa, e ainda assim são tratadas como iguais. Não será lícito termos sérias reservas quanto a isto tudo?
E se as vacinas são tão miraculosas, então porque é que os fabricantes não a querem introduzir no mercado livre e tomar a responsabilidade por elas?
Na realidade não temos resultados de testes clínicos, nem detalhes dos ingredientes e dos seus efeitos colaterais. Um dos tipos de vacinas foi testado em apenas 600 voluntários com idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos, todos saudáveis. ADA ultima vez que confiamos na industria em relação à vacina da gripe suína, a própria vacina acabou por matar 300 vezes mais pessoas do que a gripe! Isto aconteceu em 1976. O próprio “pai” desta vacina está renitente…!
Face aos actuais casos de morte fetal após vacinação, acho que não se deverá vacinar as grávidas nem as crianças ou jovens com menos de 18 anos excepto se houver uma patologia de risco, prévia. Todos os que não tenham patologia de risco farão melhor em enfrentar a doença pois têm as armas naturais à sua disposição, o que lhes conferirá uma imunidade muito mais marcada do que com a vacina. A ingestão profusa de antioxidantes parece afastar a propensão para lesão pulmonar por parte do vírus da gripe.
Ou seja, conforme fui alertando desde Agosto/Setembro, a melhor solução estará em corrigirmos a nossa alimentação, efectuarmos exercício e fazermos uma suplementação com antoioxidantes – NAC, Whey (as nossas imunoglobulinas são proteínas), vitamina C, astaxantina, etc, de forma a maximizarmos as nossas defesas naturais. Convenhamos que esta gripe representou o euromilhões para a indústria, isto em plena crise financeira mundial! A vida já me ensinou que há duas actividades económicas que nunca ficam a perder. A banca e as farmacêuticas...
18.11.09

OMEGA-3 BENÉFICO PARA O CÉREBRO E OLHOS DOS BEBÉS


Dr. Luís Romariz

A Autoridade de Segurança Alimentar Europeia (EFSA) confirmou que os óleos ómega-3, DHA e ALA, podem beneficiar os olhos e o desenvolvimento cognitivo (pensamento) nos bebés.

A EFSA apoia o papel destes ácidos gordos no desenvolvimento do tecido ocular fetal e recém-nascido bem como do tecido cerebral, mas revela que há uma deficiência de aporte no leite materno.  
Como sabem sou fervoroso adepto da suplementação com ómega-3 (DHA e EPA), pensando mesmo que há mais vantagens nesta suplementação do que ingerir peixe gordo, excepto a sardinha, que estará provavelmente contaminado com mercúrio. A razão para isto é que o pescado e mariscos não são uma opção segura, infelizmente estão poluídos com poluentes industriais e toxinas como o mercúrio, PBCs, metais pesados e materiais radioactivos pois temos vindo a fazer dos oceanos um vazadouro!
The second major reason why a high-quality, animal-based omega-3 fat supplement is so important is because many people, including pregnant women, are deficient.
A deficiência nestes nutrientes é comum e pior do que isso é o desequilíbrio na proporção ómega-6/ómega-3. Se o DHA é constituinte primordial do nosso cérebro, o EPA é um anti-inflamatório crucial.
Um estudo efectuado em grávidas pela Clínica Mayo mostrou que as mulheres que consumiam uma dieta normal eram deficientes em ómega-3. Outro estudo em mulheres esquimó comparadas com Canadianas, revelou haver uma deficiência em ómega-3 no leite das Canadianas. Ora não esqueçamos que estas gorduras são chamadas de essenciais pois não as podemos fabricar.
16.11.09

RESVERATROL E LONGEVIDADE


Dr. Luís Romariz

Clive McCay, um cientista da nutrição a exercer na Universidade de Cornell em Nova York, foi um pioneiro ao provar que havia um elo entre a restrição calórica e a longevidade. Desde então, centenas de estudos provaram a existência desse elo – estudos efectuados não só em ratos, mas também em cães e especialmente em primatas. Mas como seria se pudesse tomar uma cápsula e beneficiasse desse efeito sem restringir a ingestão alimentar? Um nutriente conhecido como resveratrol parece poder cumprir este desejo. O Factor da Longevidade é uma explicação para o seu modo de funcionamento bem como um guia para o melhor suplemento.  

Durante tempos de stress, tais como sol em demasia, as plantas podem aumentar a produção de moléculas especializadas chamadas xenofactores. Quando os animais consomem estas plantas, estes factores interagem com os genes desses animais e dão inicio a um espantoso evento de benefícios para a saúde, permitindo a esses animais um aumento da longevidade que em alguns casos atinge os 50%! Quando os xenofactores são transformados num extracto como o resveratrol, os compostos parecem despoletar uma resposta similar à da restrição calórica mesmo sem cortar na ingestão de alimentos. Os efeitos parecem cobrir todas as teorias sobre o envelhecimento – controlam a inflamação, regulam a sobrevivência celular, reparam as células, e previnem a sua morte. Como antioxidantes, eles aumentam o desempenho do sistema imune e endócrina. Tal como a restrição calórica, o resveratrol active o gene da sirtuina o SIRT1, conhecido como o gene da longevidade.
E quem não quiser tomar as cápsulas? A resposta pode estar nas declarações de uma Francesa que viveu até aos 122 anos de idade e que caminhava e tomava dois copos de vinho tinto diariamente. Mais não é melhor e a toxicidade do álcool ultrapassa os seus benefícios se forem ingeridos mais de 2 copos de vinho. Há alimentos que também contêm resveratrol, as uvas, o chocolate negro, as maçãs, o chá verde, os pistáchios e os amendoins.
Em Abril de 2008 o cientista David Sinclair perito em envelhecimento declarou que podemos aspirar a viver até aos 150 anos.

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