NEM MAIS UM ATAQUE CARDÍACO!
É um facto que a nossa medicina curativa é extremamente lenta a incorporar novos conceitos, acordando tardiamente para as realidades científicas, contudo, há terapias que são mais rápidas do que a própria sombra no que concerne a estarem disponíveis aos pacientes...!
Tenho avisado persistentemente para o perigo de termos uma proteína C-reactiva elevada, pois esta é um biomarcador da inflamação e como tal do risco de doença cardiovascular. A PCR de alta sensibilidade será provavelmente o melhor biomarcador de risco de doença coronária e eventual AVC (trombose). Há muitos métodos naturais de fazer baixar a PCR. A indústria farmacêutica privilegia as estatinas – qualquer dia são propostas até para tratar os calos...! Os estudos apontam para uma redução dos ataques cardíacos quando se baixa o colesterol LDL (o mau colesterol), pese embora o facto de a maioria ainda ficar por prevenir, o que não será de estranhar porque as estatinas praticamente não têm acção sobre o tipo de LDL aterogénico – o LDL de padrão B (lipoproteínas pequenas, numerosas e densas).
O controlo do sobrepeso e da obesidade só por si faz baixar imenso o risco de ataque cardíaco, pelo que uma dieta saudável livre de hidratos de carbono de elevado índice glicémico, de gorduras trans e baixa em saturadas, bem como elevada em ómega-3 também faz diminuir o risco da doença coronária (diminuição de 39% na PCR).
O consumo de frutos secos e de fibra alimentar também baixa o risco de enfarte do miocárdio. Um outro nutriente com capital imortancia na prevenção desta patologia é a vitamina C. Na Universidade de Berkeley, Califórnia, um estudo documentou a diminuição da PCR em 34%, nos doentes que tomaram 1 grama diário de vitamina C, e nestes também se assistiu a uma diminuição marcada dos ataques cardíacos. As hormonas sexuais, especialmente a diminuição da testosterona livre e o aumento do estradiol nos homens, propiciam o aumento do risco de ataque cardiovascular. Estes homens devem pugnar para manter a sua T livre entre os 20 e os 24 pg/mL e o estradiol abaixo de 30 pg/mL. Um estradiol elevado faz aumentar os níveis de inflamação celular conducente à doença cardiovascular.
A doença periodontal (gengivas/dentes) tem uma forte repercussão na progressão da doença cardíaca, razão pela qual devemos consultar periodicamente um médico dentista. Devemos evitar todos os alimentos cozinhados a altas temperaturas, bem como qualquer tipo de açúcar e de adoçante.
Há várias facas apontadas ao nosso coração:
- Excesso de estrogénios
- Excesso de triglicerídeos
- Testosterona livre baixa
- Diminuição da razão EPA/AA (ómega-3/ácido araquidónico)
- Excesso de fibrinogénio
- Excesso de homocisteína
- Hipertensão arterial
- Baixa vitamina K
- Excesso colesterol (LDL padrão B)
- Oxidação do LDL
- Insuficiente vitamina D
- Deficiência em óxido nítrico
- Elevada frutose/glicose
- Aumento da PCR
- Disfunção endotelial
Para além das alterações dos estilos de vida também podemos deitar a mão a alguns suplemnetos:
- Curcumina
- Irvingia
- Vitaminas D e K
- Luteína
- Óleo de peixe
- L-acetilcarnitina
- Flavonoides do chá verde
- Fibra solúvel
- Coenzima Q10
- SOD
- Go Ji, arginina e Pycnogenol
Basta de tantas mortes, faça a caminhada da vida!
