REDUZIR A INGESTÃO DE CALORIAS NÃO CHEGA
Novos estudos demonstram que a redução pura e simples da ingestão calórica não é o suficiente para causar uma perda de peso saudavelmente significativa. Isto pode ser devido ao mecanismo de compensação natural que reduz o metabolismo após uma drástica redução na ingestão calórica. Devemos combinar a dieta com o exercício físico para conseguir alcançar os objectivos de perda de gordura, de acordo com um estudo recentemente publicado.
A pesquisa foi conduzida em 18 fêmeas rhesus, alimentadas hipercaloricamente durante vários anos, após os quais se fazia uma redução de 30% na ingestão calórica.
Elas não só não perderam peso, como os seus níveis metabólicos e actividade física foram reduzidos ao mínimo. Noutra comparação, um grupo foi treinado para fazer marcha durante uma hora por dia. Neste grupo observou-se uma perda significativa de peso.
Conforme tenho vindo a dizer “uma caloria nem sempre é uma caloria”. Temos de ter em conta a eficácia da absorção – dependente da ingestão de fibra, da acidez da refeição, do índice glicémico, etc. – a resposta hormonal à ingestão calórica e o nível da taxa metabólica. Devemos ter especial atenção quanto ao álcool e à frutose os quais são grandes promotores de formação de massa gorda. Logo a seguir vêm os açúcares e o pão.
Para termos uma dieta hipocalórica eficaz não devemos diminuir mais do que 10% nas calorias, desviando calorias dos HC e das gorduras para as oriundas das proteínas. Uma pequena mas vigorosa caminhada de 20 minutos faz o resto. Mensalmente, e sob supervisão médica poderemos baixar mais 10% na ingestão calórica. NUNCA esquecer que a ingestão de fruta e legumes é essencial, bem como a de azeite e de ómega-3.