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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

25.01.12

FADIGA


Dr. Luís Romariz

A queixa mais frequente referida pelos doentes é a fadiga. Nunca se sentem bem, têm dificuldade em sair da cama, estão deprimidos e ansiosos, sofrem de insónia, de má memória e dificuldade de concentração, e têm vertigens ou tonturas frequentemente. As origens da fadiga crónica são múltiplas. Mais frequentemente estão implicadas condições de saúde como o hipotiroidismo e a fadiga adrenal (das suprarenais). Todas as pessoas que têm uma doença crónica têm fadiga adrenal e hipotiroidismo tipo 2, mas estes pacientes são normalmente catalogados como depressivos e encharcados em fármacos tranquilizantes e antidepressivos químicos, os quais na maioria das vezes os põem como zoombies. Ou em alternativa são diagnosticados com fibromialgia e assim mantêm a cronicidade das suas maleitas ad eternum. O hipotiroidismo e a fadiga adrenal reflectem sempre um metabolismo pobre. Baixa produção de  cortisol e aldosterona – sobretudo o cortisol matinal -  e a baixa de minerais essenciais têm impacto na qualidade dos neurotrasmissores e portanto na nossa qualidade de vida. O hipotiroidismo provoca diminuição da produção ácida gástrica e consequentemente uma menor absorção dos minerais e das proteínas. O maior ataque às glândulas suprarenais provem do strress, e para além das técnicas de relaxamento podemos suplementar a nossa alimentação com vitamina C, complexo B, crómio, ómega-3 e boas fontes de gordura animal como as gemas de ovos, e a manteiga. Os adaptogénios nomeadamente a rhohiola rosea são extremamente úteis para nos ajudar a lidar com o stress. A optimização hormonal do hipotiroidismo com liotironina retard e da fadiga adrenal com a hidrocortisona, bem como a suplementação com DHEA e vitamina D, são as terapias de fundo destas patologias que afligem tantas pessoas. Para além disto, uma vida saudável e afastada dos tóxicos ambientais mais comuns, normalmente contidos nos alimentos processados (não esquecer as amálgamas dos dentes) podem ser o suficiente para voltar a ter força e vitalidade.