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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

28.11.11

E OS PULMÕES?


Dr. Luís Romariz

Em nome do coração, os nossos pulmões são continuamente ignorados. Até ao exercício de aeróbica se convencionou chamar de cardio. As modernas estratégias de treino cardio relegam completamente os pulmões. Ninguém se preocupa com eles até a doença atacar. E normalmente é tarde demais. A actividade de aeróbica está desenhada para dar resistência de fundo. Parece óptima ideia, excepto que o nosso corpo não está feito para este tipo exercício de média intensidade e longa duração que é característico da aeróbica. Consegue pensar numa situação em que os nossos ancestrais necessitassem de correr durante horas? Ou tivessem de repetir o mesmo tipo de movimento vezes sem conta, sem intervalo ou descanso? Os nossos pulmões e o coração precisam de ser desafiados a dar o máximo de forma a adquirir uma boa forma e saúde estáveis. Pense um pouco: quando foi a última vez que precisou de dar uma corrida? Provavelmente há muito tempo! O exercício de cardio está desenhado para que nunca corra demais, nem de menos. Mas qual é a ideia? Em tempos idos, diferentes formas de aceleração rápida eram essenciais à sobrevivência. E este tipo de actividade, seja em terra ou na água, desafiou as capacidades pulmonares dos nossos antepassados. A vida moderna é stressante e precisamos de pulmões na máxima capacidade para lhe fazer frente. Na maioria das vezes nem nos damos conta que não os utilizamos na sua plenitude – ou que não o podemos fazer. A perda de capacidade pulmonar é comum e crónica. Isto significa um problema constante que persiste durante anos, e que não notamos porque não temos com o que comparar. Uma vez que mudamos de exercício de média para alta intensidade, precisamos de cada vez mais oxigénio para manter esse elevado nível de actividade. O sprint é um bom exemplo. Claro que o não conseguiremos fazer durante muito tempo, pois ficaremos exaustos ao fim de pouco mais de um minuto. Mas quando paramos ficamos com respiração ofegante e rápida. Esta é a maneira de repor de volta o oxigénio que se gastou a mais. O conceito é simples de entender: actividades de alta intensidade necessitam de muito oxigénio e rapidamente, e de forma crescente. Este é o ponto em que se acumula uma dívida de oxigénio à custa de mecanismos de backup. Após cessar esta necessidade de alto débito de oxigénio, continuamos a respirar de forma intensa para repor o que consumimos por conta. À medida que formos exercitando este mecanismo de sobrevivência vamos aumentando as nossas capacidades pulmonares e cardíacas. Se fizermos sempre uma marcha muito certinha apenas exercitamos esse tipo de actividade. Podemos subir umas escadas e ter um ataque cardíaco porque na realidade não estávamos preparados para esse tipo de esforço. E também temos de desafiar o corpo pois caso contrário ele adapta-se. Por exemplo: se todos os dias andarmos vigorosamente 30 minutos, com o intuito de perder gordura, o nosso corpo entende que vamos fazer essa actividade e de antemão acumula gordura para ser gasta. Irónico? Mas é mesmo assim. Teremos que intervalar com corrida de forma a produzir adaptações, e podem ter a certeza que o nosso corpo responde: presente.

28.11.11

Cara(o)s Leitora(o)s


Dr. Luís Romariz

É suposto este ser um blogue interactivo, e está muito parado pelo vosso lado. Não tenham problemas em pôr as vossas questões ou casos pessoais de saúde. Responderei sempre.

28.11.11

CAFÉ E CANCRO ENDOMÉTRIO


Dr. Luís Romariz

Foi revelada e publicada na revista da Associação Americana de Cancro uma associação entre o consume de café e protecção contra o cancro do endométrio. O café pode ser benéfico nos cancros associados à obesidade, bem como em relação aos que foram associados a uma insulina elevada. E ao estradiol (estrogénio). O café já se revelou ser protector em relação à diabetes devido ao seu “efeito insulínico”, e uma equipa de Harvard estudou durante dois anos milhares de consumidores de café para encontrar padrões de benefício. A análise dos dados sugere uma diminuição de 30% no risco de contrair cancro do endométrio, nas mulheres que tomam cerca de quatro cafés por dia, e 22% em relação aos descafeinados. Provavelmente este efeito é devido à capacidade antioxidante do café que previne a lesão oxidativa do ADN, e ao aumento de conversão dos estrogénios em 2-OH-estrona que é anticancerígeno. O café está associado ao tabagismo e dessa forma perde-se o efeito benéfico, abrindo as portas ao cancro do pulmão.

25.11.11

MAGNÉSIO VS DIABETES VS HTA


Dr. Luís Romariz

Os resultados de uma meta-análise (super estudo médico) com mais do que 360 000 doentes publicados na revista médica Diabetes Care mostram uma significativa diminuição do risco da doença nas pessoas que ingerem boas quantidades de magnésio. Os doentes com maiores níveis de ingestão de magnésio têm 22% menos risco de diabetes, sendo que cada 100 miligramas deste elemento estão associados a uma diminuição de 14% no risco de ter esta doença, Este efeito do magnésio é mais pronunciado quanto maior for a massa corporal. Por outro lado, no que concerne à hipertensão arterial, a ingestão de magnésio, potássio, vitamina D, ácido fólico, whey, óleo de peixe alho e coenzima Q10, quando associada à dieta DASH (mediterrânea modificada) tornam-se alternativas credíveis aos medicamentos químicos usados na hipertensão. Isto é chancelado num estudo publicado no Journal of Hypertension. Limitar a ingestão de álcool e abolir o tabaco também proporciona um acréscimo de controlo da doença. A acção do exercício não é de desprezar. Mais uma vez percebemos que os estilos de vida são cruciais no desenvolvimento e controlo das ditas doenças civilizacionais das quais a hipertensão faz parte.

22.11.11

IODO E PREVENÇÃO DO CANCRO DA MAMA


Dr. Luís Romariz

A incidência de cancro da mama aumentou, atingindo actualmente 1 em cada 8 mulheres. Poderá questionar, haverá medidas preventivos que tenham sido negligenciadas? A resposta é um rotundo SIM, e entre essas medidas situa-se o mineral iodo. Este mineral bastante afastado da nossa alimentação, quer porque consumimos sal refinado (sem oligoelementos), quer porque cada vez consome menos alimentos marinhos. O iodo classicamente previne o bócio – forma de hipotiroidismo – e Segundo a Organização Mundial de saúde 15% das mulheres tem deficiênciaem iodo. Poroutro lado ao recomendação mínima diária para o iodo é muito baixa, devendo cifrar-se em muitas vezes mais do que os 150 mcg recomendados. A suplementação com iodo através do iodeto de potássio é extremamente segura e tem vindo a ser prescrita desde há vários anos. A verdade é que a deficiência em iodo pode causar doença mamária fibroquística, e o iodo tem a capacidade de destruir as células malignas e pré-cancerosas. O iodo provou conseguir reverter muito bem as alterações fibroquísticas e está actualmente no centro dos estudos acerca desta matéria.

Para além do iodo, já sabemos que níveis elevados de vitamina D anulam o risco de contrair cancro da mama.

21.11.11

SUPER CAROTENO


Dr. Luís Romariz

A astaxantina que é extraída das algas é a razão da cor dos flamingos e dos salmões, sendo reconhecida como um dos mais potentes antioxidantes. Embora faça parte da família dos carotenos, a astaxantina tem propriedades únicas que a colocam numa classe à parte. Por exemplo, não pode nunca funcionar como pró-oxidante, pelo que é um caso de sucesso como antioxidante. É capaz de proteger a plenitude da células, quer a parte hidrosolúvel, quer a liposolúvel, pelo que protege bem da lesão oxidativa nomeadamente ao nível da pele., Ao contrário dos outros carotenos, é difícil obter a quantidade necessária apenas através da alimentação, pois seria preciso comer375 gramasde salmão para obter os 4 mg que normalmente se encontram nas cápsulas de suplementação. Os benefícios incluem a protecção contra a degeneração macular (a causa mais comum de cegueira), inflamações, queimaduras solares e prevenção de rugas e melhoria da saúde cerebral. O único efeito secundário conhecido da astaxantina é poder dar uma ligeira coloração rosada à pele, o que em certos casos pode ter um efeito cosmético benéfico. Isto não é razão para não considerar fazer uma suplementação com astaxantina e usufruir das suas super-capacidades:

  • É o mais potente antioxidante carotenoide, cerca de 65 vezes mais potente do que a vitamina C, 54 vezes mais do que o beta-caroteno e 14 vezes mais potente do que a vitamina E.
  • É o mais efectivo carotenoide a neutralizar o oxigénio simples (oxigénio singlet) o qual é fonte de perigosa oxidação.
  • A astaxantina atravessa a barreira hemato-encefálica o que faz dela um poderoso antioxidante cerebral, reduzindo o risco de cataratas, degeneração macular e demência.
  • É um potente neutralizante dos raios UVB e reduz a lesão no ADN provocada pelos raios solares UVA.
  • É um anti-inflamatório potentíssimo.
  • Como não se pode tornar num pró-oxidante, pode ser tomado em largas doses.
  • Protege quer a parte aquosa, quer a parte gorda das células.
20.11.11

O MELANOMA E O SOL


Dr. Luís Romariz

As taxas de melanoma, o cancro da pele mais mortífero, teêm vindo a subir nas últimas três décadas, sendo este aumento frequentemente atribuído à exposição ao sol. Contudo, a investigação publicada no prestigiado British Journal of Dermatology mostra que provavelmente o sol não passa de um bode expiatório no desenvolvimento do melanoma, e que o aumento da sua incidência pode ser um artefacto de diagnóstico. Por outras palavras, as pessoas têm estado a ser diagnosticadas com melanoma, mesmo quando têm lesões benignas mínimas. Para alem disto, há uma crescente base de dados que aponta para a evidência de que o sol não é a causa primária de melanoma, pois os investigadores reparam que os sítios da aparecimento do melanoma não coincidiam com as lesões resultantes da exposição solar. Comentário: mais vale tarde do que nunca. Isso ando eu a dizer há mais de 3 anos…

Apesar de toda s as noticias negativas divulgadas anos a fio pela imprensa associando o melanoma à exposição solar, parece haver evidência do contrário – o que também já digo há mais de 3 anos – pois a exposição solar apropriada protege a pele do melanoma, sendo que a aplicação de protecção solar poderá aumentar a incidência deste tipo de cancro. A diferença entre os tipos de radiação UV poderá explicar isto e inclusivamente o paradoxo no qual quem trabalha ao sol tem menor incidência de melanoma – menos nove vezes – do que os que trabalham dentro de edifícios. De facto a radiação UVA que é cancerígena não é afectada pelos vidros, enquanto a UVB que faz produzir vitamina D e portanto protege de cancro é bloqueada pelos vidros.

Aparentemente, cada vez é mais actual a recomendação que tenho vindo a fazer desde há três anos acerca deste assunto:

Exposição solar sem protector solar (excepção do rosto) durante cerca de 20 minutos e entre as 11 horas e as 16 horas (predominância dos UVB) e afastamento dos raios solares após esse período e entre as horas da manhã e tardinha (predominância dos UVA). Fora destes períodos usem chapéus largos e roupa branca. Protector apenas no rosto e preferencialmente sem químicos (na dúvida peçam directivas à Dra. Isabel Figueira da Farmácia Central de Valongo).

17.11.11

COMO EVITAR 50% DOS EVENTOS CORONÁRIOS


Dr. Luís Romariz

A Sociedade Europeia de Cardiologia faz uma estimativa de 50% de redução nos eventos coronários se pudéssemos estabilizar as placas macias e vulneráveis. É-nos dito e levado crer frequentemente a crer que as placas de ateroma que aparecem nas angiografias são placas assassinas. Isto só é verdade quando elas são suficientemente grandes para provocar uma paragem do fluxo sanguíneo (durante um espasmo coronário), pois diminuem o aporte de oxigénio ao músculo cardíaco provocando a angina ou enfarte. É aliás a definição de angina instável. É no entanto necessária uma obstrução de 90% para a desenvolver. Este é o tipo de placa predominante numa angiografia, mas há as placas macias, não calcificadas (e portanto não aparentes nos exames) as quais têm tendência para romper – como se de uma borbulha se tratasse – e esvaziar o seu conteúdo que provoca imediatamente um trombo que pára a circulação sanguínea.

A causa derradeira desta rotura da placa é a inflamação dentro dela, a qual degrada o material fibrose que contem o material depositado na parede da artéria. Normalmente há muitos glóbulos brancos cheios de gordura dentro deste material (foam cells) e a isto chamamos o “núcleo necrótico” cujo conteúdo quando se solta provoca a agregação de plaquetas e a obstrução com o consequente enfarte. Estima-se que cerca de 75% dos eventos coronários sejam causados por rotura destas placas macias. Uma vez que não temos imagiologia que nos alerte para este tipo de placa coronária o que significa em essência não sabermos se as temos ou não, não podemos prevenir a sua rotura. Frequentemente, o ritmo de crescimento destas placas é directamente proporcional ao nível de insulina sanguínea, razão pela qual é muito importante uma alimentação com baixa carga glicémica. Outra condição a evitar é a inflamação dentro da placa, pelo que é razoável fazer uma suplementação agressiva com óleo de peixe de forma a diminuir a inflamação conseguindo um baixo quociente AA/EPA. Pela mesma razão a aspirina em baixa dosagem é útil na prevenção da agregação das plaquetas ao material oriundo da rotura de uma placa.

16.11.11

A MARCA DO PESO


Dr. Luís Romariz

Durante anos, os estudos sobre a obesidade mostraram que pouco tempo após se ter perdido peso, o nosso metabolismo abranda e aparecem alterações hormonais que fazem aumentar o apetite. Os cientistas puseram a hipótese que estas alterações hormonais explicariam a razão pela qual muitos obesos recuperam rapidamente o peso que tão penosamente lhes custou perder. Agora, um grupo de investigadores Australianos quiseram verificar se essas alterações persistiam ao longo do tempo. Recrutaram pessoas saudáveis com sobrepeso ou obesas e puseram-nas numa dieta altamente restritiva que os fez perder uma média de 10% do seu peso corporal. Posteriormente entraram numa dieta de manutenção da perda conseguida. Passado um ano descobriram que o metabolismo dos participantes, bem como os seus níveis hormonais, ainda não tinham retornado aos níveis anteriores.

O nosso cérebro teve tempo, durante milhões de anos, para evoluir os mecanismos que combatem a fome e como tal “regista” o peso actual. Sempre que emagrecemos de forma não saudável ele procura avidamente voltar ao peso anterior. Isto demora um determinado tempo que é proporcional ao peso perdido. Passado esse tempo, o “registo oficial” passa a ser o actual. Esta é a grande razão pela qual temos de ser consistente na dieta de emagrecimento saudável.

14.11.11

O AMBIENTE DA OBESIDADE


Dr. Luís Romariz

Milhares de pessoas são diariamente diagnosticadas com obesidade e diabetes tipo II. Há pouco mais do que um século, a proporção era menos do que uma pessoa em cem. Isto representa uma epidemia de proporções épicas!

Sempre que pensamos nisto vem-nos à ideia duas questões pelas quais as pessoas são culpadas:

  • Glutonaria
  • Preguiça

Fatalmente... errado! De facto, os obesos têm muito poucas culpas no cartório. As culpas vão para tendências culturais em modificação, publicidade agressiva, má politica de saúde e desconhecimento científico por parte dos profissionais de saúde. Ninguém quer ser gordo, embora nos sintamos culpados quando o somos. Ficamos imediatamente expostos à diabetes e sem saber o que podemos fazer individualmente para prevenir e tratar esta situação.

Há um ditado que diz que somos o que comemos. Infelizmente, isto não é completamente verdade uma vez que as calorias não são todas iguais, pois mesmo alimentos similares são metabolizados de maneira diferente com diferentes resultados. Há um factor alarmante que se tem vindo a alterar nos últimos trinta anos. O consumo de açúcar disparou de cerca de15 gramas diários antes da II guerra, para cerca de140 gramas na actualidade. Claro que são médias, ainda assim há quem ingira mais. Então alguns  consomem anualmente o seu próprio peso em açúcar, e ainda anseiam por mais...! E este açúcar extra é constituído fundamentalmente por sacarose ou frutose (xarope de milho). Os refrigerantes têm sido os maiores culpados deste açúcar, mas os sumos de fruta estão agora a querer tomar a dianteira. Com a loucura da “anti-gordura” tem-se substituído gordura por açúcar, não se percebendo que a gordura não faz nem engordar, nem doença cardiovascular, antes sim os açúcares. Este consumo exagerado de açúcar leva-nos ao s. metabólico que é a conjugação de diversos factores maléficos:

  • Cintura aumentada
  • Aumento desmesurado dos triglicerideos e diminuição do colesterol protector
  • Aumento da tensão arterial
  • Aumento do açúcar no sangue em jejum

Esta ideia de que a gordura faz mal vem da conclusão de um estudo há cerca de trinta anos, o “Seven Countries Study”, no qual o epidemiologista Ancel Keys se esqueceu de pesquisar o braço dos açúcares. Temos vivido assim numa dietocracia anti-gordura sem questionar o seguinte: se é a gordura que faz a obesidade e a doença cardiovascular, então como é possível que à medida que a retiramos da nossa alimentação – tudo é cada vez mais ligth –  cada vez haja mais obesidade e doença cardiovascular?

Vejamos o problema como ele deve ser visto. A glicose do açúcar (metade dele, pois a outra metade é frutose) é distribuída 80% pelas células do nosso corpo, sendo a maior parte do que resta acumulada sob a forma de glicogénio. Pouco, mesmo muito pouco sobra para ser transformado em gordura.

A outra face do problema é que 96% da frutose é levada ao fígado (único órgão com capacidade para a sua transformação) e obrigatoriamente transformada em gordura. Leram bem, GORDURA sob a forma de triglicerâdeos. Estes fazem aumentar o “mau” colesterol e depositam-se nas ancas, coxas, barriga, etc.

Pior, parte do processo de transformação produz excesso de ácido úrico e por conseguinte hipertensão arterial. Daqui à diabetes é apenas uma questão de tempo! Mas como tenho referido, o açúcar e o trigo são altamente viciantes pois contêm substâncias cerebralmente activas tipo droga. Assim, queremos sempre mais e mais, não nos dando conta que estamos a ser intoxicados da mesma forma que um toxicodependente está viciado em cocaína. Sabendo disto, as indústrias alimentare e farmacêutica esfregam as mãos pois uma adiciona açúcar e outros produtos viciantes, e a farmacêutica arranja os medicamentos que “tudo curam”. Dispara a produção de insulina, aumenta a lesão ateromatosa nas artérias – por aumento da oxidação do colesterol – e pomos em marcha o início do fim. E em nome do quê? Do lucro sem regras. Tenho conhecimento de que algumas escolas necessitam da sua percentagem do lucro das máquinas de venda automática para poderem fazer face a despesas como fotocópias, passeios científicos, etc., pergunto em que mundo é que vivemos?

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