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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

24.02.10

REGRESSO À ETERNIDADE?


Dr. Luís Romariz

Em Novembro de 2009 tive o privilégio de assistir a uma teleconferência de um dos biologistas líderes na pesquisa anti-aging. A pesquisa da equipa do Bill Andrews, PhD e CEO da Sierra Sciences. Muitos peritos em anti-envelhecimento estão de acordo com a abordagem desta equipa, nomeadamente no que concerne aos telómeros e à possibilidade de reverter o envelhecimento através da manipulação dos telómeros. Mas, o que são os telómeros? O corpo humano é formado por cerca de 100 triliões de células. Nós envelhecemos porque as nossas células envelhecem. Assim, se conseguirmos controlar o envelhecimento celular, conseguiremos controlar o envelhecimento global do nosso corpo.

Todas as células têm um núcleo no qual jazem os cromossomas. Estes são formados pelo ADN, o qual é formado por cerca de 100 milhões de unidades a que chamados bases. Pensemos no ADN como uma fila de tijolos de cores padrão. Cada vez que é preciso formar uma nova célula os tijolos devem ser postos de forma a copiar o padrão original. Mas, no fim de cada ADN há uma sequência de tijolos que vai ficando mais curta até ao ponto de não mais ser possível a divisão/renovação celular. Aí, caminhamos para a morte. Na concepção estas sequências terminais – os telómeros – têm cerca de 15.000 bases (tijolos). Por altura do nascimento já só serão uns 10.000, e quando o número chega aos 5.000, morremos de velhice. Para já não parece possível evitar o encurtamento dos telómeros através de hábitos de vida saudáveis, se bem que o contrário está demonstrado, ou seja, o fumo, a má alimentação, a obesidade, o sedentarismo, o stress, etc. promovem o encurtamento dos telómeros.

Mas porque é que eles encurtam? Antes do mais há a considerar a genética. Há pessoas que nascem com telómeros maiores do que outras, e além disso as células dividem-se a ritmos diferentes. Todos os processos que levam à produção de radicais livres – e à consequente oxidação – podem conduzir à clivagem dos telómeros, o que acelera o processo de encurtamento. Embora ainda não possamos controlar a taxa de encurtamento, podemos controlar a aceleração do processo através da ingestão de antioxidantes, de uma alimentação saudável, do exercício físico e de outras estratégias para promover uma vida saudável.

Interessante é o facto de se ter descoberto que as células reprodutivas não envelhecem, daí os filhos de um homem de 70 anos nascerem tão novos quanto os de um jovem de 20 anos. Isto deve-se à produção de uma enzima chamada telomerase a qual liga os genes de reparação dos telómeros.

Embora só daqui a cerca de 10 anos possa ser possível termos uma medicação que active directamente a telomerase e possa por um fim ao processo de envelhecimento, já dispomos de alguns compostos com capacidade de actuação nesta área. Falo do glutatião – o nosso antioxidante major – o qual é formado pelas nossas células a partir de matérias-primas como a glicina, o glutamato e a cistina. Esta é a razão porque tenho vindo a aconselhar a suplementação com proteína de soro de leite (whey) e com N-aceticistina. Para além do whey os ovos também são uma fonte importante destes aminoácidos percursores do glutatião. Para além disto, o whey tomado ao jantar tem a capacidade para promover a produção de HGH, a hormona do rejuvenescimento. Outro composto capaz de aumentar a longevidade é o resveratrol, que se encontra no vinho tinto.

Resumindo, a activação da telomerase através de medicação desenhada para este fim parece constituir a melhor estratégia para abolir o envelhecimento. Os peritos apontam para que esses medicamentos possam ser comercializados dentro de uma década. Até lá devemos efectuar tudo o que está ao nosso alcance para que o desempenho actual dos nossos telómeros seja o melhor possível. Talvez possamos atravessar a ponte para embarcar no processo da vida sem limite, bastando aguentar o tempo necessário até À PASSAGEM DESSE “COMBOIO”.

22.02.10

POLUIÇÃO AUTOMÓVEL E ATEROESCLEROSE


Dr. Luís Romariz

Os adultos que vivem perto de uma auto-estrada com muito tráfego acumulam placa arterial ao dobro da taxa das outras pessoas.

Pela primeira vez, demonstra-se que a poluição atmosférica contribui para a formação precoce de placa de ateroma e consequente doença cardiovascular conhecida como aterosclerose, a qual está associada a metade das mortes nas Sociedades Ocidentais e em grande proporção dos países em desenvolvimento na Ásia e na América Latina,” revelou o co-autor do estudo Michael Jerrett, UC professor da Universidade de Berkeley. “As implicações fazem crer que se controlarmos a poluição ambiental causada pelo trânsito automóvel, veremos grandes benefícios na saúde pública, bem maiores do que antes pensávamos.”
Qualquer área metropolitana tem uma poluição automóvel maior do que é aceitável na maioria dos dias do ano. Estas toxinas associam-se à inflamação silenciosa que está por de trás da doença cardíaca. Assim, mesmo que não viva perto de uma auto-estrada, esta informação é crucial e relevante para se poder proteger.
Infelizmente esta é apenas uma parte da poluição ambiental, pelo que é vital uma nutrição optimizada e poder estar em boa forma física, para além de se dever considerar um plano global de desintoxicação.
19.02.10

BAIXOS NÍVEIS DE VITAMINA D DOBRAM O RISCO DE MORTALIDADE CARDIOVASCULAR


Dr. Luís Romariz

Ao aproximar-se o mês do coração é vital não esquecer a vitamina D. Um novo estudo reviu a importância desta vitamina para a saúde cardiovascular, relembrando que a insuficiência em vitamina D põe em cena o dobro do risco de mortalidade cardiovascular. A D aumenta o fluxo sanguíneo, ajuda a diminuir os triglicéridos, e baixa o sinal inflamatório constituído pelo TNFa.

Não é segredo que há mais mortes de causa cardiovascular no Inverno quando comparado com outra altura do ano. É razoável concluir que um factor chave para este aumento da mortalidade é a progressiva depleção em vitamina D ao longo do Inverno. Este problema tem sido exagerado pelas orientações das sociedades dermatológicas com a sua heliofobia e incapacidade para perceber que nós somos seres da luz e como tal necessitamos dos raios UV para sermos saudáveis. Os Nórdicos são brancos para poderem absorver a pouca radiaçãom UV existente nos seus países. Não faz sentido impor-lhes orientações para Australianos os quais vivem em latitudes baixas. Mais, como já tenho referido, são os raios UVA que potencialmente causam cancro da pele e não os UVB que promovem a produção de vitamina D. É pois crucial não proteger o corpo com protectores solares (excepto o rosto e as mãos por causa do foto envelhecimento) pois estes bloqueiam a produção de vitamina D em cerca de 95%.

Cada adulto necessita no mínimo de 2000 UI diárias desta vitamina, quiçá mais durante o Inverno. 

19.02.10

PROGESTERONA E INFLAMAÇÃO


Dr. Luís Romariz

Um estudo recente efectuado por cientistas da Universidade de Yale mostra pela primeira vez que a progesterona previne uma causa comum de parto prematuro. Os investigadores descobriram que a progesterona ajudava a membrana fetal a tolerar a inflamação, permitindo-lhe manter a sua integridade. A falência desta membrana representa 1/3 dos partos prematuros. A gestão da inflamação (como o stress) e a manutenção do aporte proteico são cruciais. A progesterona tende a estar diminuída nas mulheres stressadas, cansadas, e com aporte nutricional proteico insuficiente. Isto significa que as mulheres, especialmente as sujeitas a stress devem usar progesterona (nunca o sintético tóxico) desde o 4º mês de gestação e até ao parto. Este aspecto anti-inflamatório da progesterona é muito importante, pois nós também a indicamos como preventivo dos cancros da mama, próstata e útero, e de uma forma geral para contrabalançar a actividade dos estrogénios.

18.02.10

STOP: DESODORIZANTES


Dr. Luís Romariz

Os sprays e os “cristal” são alguns dos desodorizantes mais populares. Mas a maioria das pessoas desconhece que estes produtos contêm alumínio. Os “cristal” são feitos com alumínio, sendo que a forma mais usada pela indústria é o sulfato potássico de alumínio.

A razão pela qual as pessoas devem evitar o alumínio nos desodorizantes prende-se com o provável elo com a doença de Alzheimer. Há forte evidência de uma associação entre o sulfato de alumínio e esta doença, nomeadamente após a contaminação acidental da fonte de água potável de uma cidade (Camelford) com de 20 toneladas deste composto. Agora, após 20 anos, há uma incidência muito maior de Alzheimer nos habitantes dessa cidade.

Sejamos claros. Embora o alumínio esteja amplamente distribuído pela crusta terrestre, ele NÂO faz parte, mesmo em quantidades vestigiais, do nosso corpo. Toda a evidência aponta para o alumínio como causa de envenenamento do nosso corpo, devendo por isso der evitado a todo o custo. O que os poluentes ambientais têm de estranho é que os seus efeitos só são sentidos muitos anos pós sua contaminação, pelo que raramente somos capazes de os associar às patologias numa relação causa/efeito.

O alumínio é uma neurotoxina, tendo sido encontrado em concentrações crescentes nos cérebros de pessoas com Alzheimer. Infelizmente, se usarmos antitranspirantes ficamos mais sujeitos à exposição ao alumínio. Os sais de alumínio perfazem cerca de 25% do volume dos antitranspirantes.

Uma revisão das fontes mais comuns de exposição ao alumínio aponta para estes produtos, sendo que por cada aplicação são absorvidos 0.012% de alumínio. Parece pouco, mas multiplicado por mais do que uma vez ao dia e por muitos anos dá uma enorme quantidade deste elemento.

Claro que o alumínio também é usado nas centrais abastecedoras de água doméstica e isso pode constituir uma grave problema de saúde. Um dos grandes problemas é que este metal adere ao AND e não se conhece qualquer substância capaz de o remover, ao contrário da intoxicação por outros metais como o chumbo, mercúrio, etc.

Cada vez mais vivemos num ambiente poluído, e infelizmente muitas das doenças que sofremos são causadas por poluentes. Está na hora de nos questionarmos porque é que há muito maior incidência de determinadas patologias como o Alzheimer, a doença cardiovascular, cancro, etc.

A maior parte da resposta está seguramente na poluição das grandes empresas e no consentimento distraído dos governantes mundiais.

17.02.10

A GORDURA SATURADA NÃO CAUSA DOENÇA CARDÍACA


Dr. Luís Romariz

Foi efectuada uma meta-análise de 21 estudos médicos englobando cerca de 350.000 pessoas cujas dietas alimentares foram observadas ao longo de 6 a 23 anos. O estudo não encontrou qualquer elo entre a ingestão de gordura saturada e o risco de doença cardiovascular ou AVC (trombose cerebral). Este tipo de estudos põe os nervos em frangalhos à indústria farmacêutica e à corrente médica vigente.

Sim, a indústria tem vindo a atirar poeira aos olhos dos médicos e dos pacientes ao longo dos últimos anos. Claro, excessivo consumo de gordura saturada pode ser um problema, especialmente quando combinada com refrigerantes, sumos com alto teor de frutose, açúcar, e farinha refinada, batatas fritas e outras delícias da indústria global do “alimento-lixo”. Contudo, a gordura saturada só por si nunca foi, nem nunca será causa de ataque cardíaco. Assim como o colesterol contido numa alimentação normal também nunca foi causa de doença.

As pessoas não têm de eliminar as gorduras saturadas da sua alimentação de forma a emagrecer ou a prevenir a doença cardiovascular. Do que elas precisam é de reduzir drasticamente ou mesmo eliminar os alimentos processados, os óleos alimentares e as margarinas. Elas necessitam de ingerir alimentos de melhor qualidade, comer quantidades normais e seguir as 5 regras alimentares da NewAge. Mais, a gordura animal não é verdadeiramente uma gordura saturada. Este tipo de rotulagem só interessa à indústria dos óleos alimentares, margarinas e cremes vegetais. Na realidade a gordura animal é composta de várias gorduras, sendo na maioria mono e polinsaturadas pelo que deveriam ser catalogadas como não saturadas. Interesses…!

17.02.10

A GENÉTICA DA OBESIDADE


Dr. Luís Romariz

O refrão comum para o tratamento da obesidade é simples “comer menos e fazer mais exercício”. Com o aumento da taxa de excesso de peso e obesidade, como é possível que tantas pessoas não consigam seguir estas instruções tão simples? A resposta pode estar nos nossos genes.

Os factores de transcrição genética são proteínas que quando activadas, causam a expressão de áreas especificas dos genes. Isto faz-se activando ou inibindo proteínas celulares destes factores.   Por exemplo, se o factor de transcrição NF-κB for activado, isso causa a expressão de produtos inflamatórios. Este transcritor é activado pelo ácido araquidónico e é inibido pelos ómega-3 e pelos polifenois. Esta é a razão pela qual a redução da produção de AA, e o aumento dos omega-3 e dos polifenois nomeadamente os contidos no azeite são chaves fundamentais do nosso programa de anti-envelhecimento. Esta é a razão principal pela qual os nossos pacientes fazem o AGRE – teste dos ácidos gordos nas membranas celulares – pois com os dados nele contidos podemos determinar o grau de inflamação e corrigi-lo. A redução do ácido araquidónico (AA) é regulada pela redução da sua ingestão (carne vermelha e gemas), e pela redução dos ácidos ómega-6 e dos níveis de insulina (este é o mecanismo major).

Há ainda outra boa razão para querermos reduzir os níveis de insulin por inibição do factor de transcrição cerebral conhecido como Foxa2. Se a insulin estiver baixa este factor é activado causando a formação de hormonas que aumentam o movimento e a atenção. Esta é uma das razões porque o mesmo programa que ajuda as pessoas a emagrecer também ajuda o desempenho dos atletas de alta competição.

Claro que pode ser um sortudo e ter estes factores geneticamente controlados. Infelizmente, a maioria de nós mão tem essa sorte, mas pelo menos temos a hipótese de os podermos modificar através da alimentação.

Em resumo, quanto mais a biologia molecular desvenda os mistérios da expressão genética, mais ponderosa se revela a nossa dieta no controlo do ADN. Esta é uma conclusão poderosa! 

12.02.10

SEXO 2 VEZES POR SEMANA = MENOR RISCO CARDÍACO


Dr. Luís Romariz

Os homens que têm actividade sexual num mínimo de duas vezes por semana vêm o seu risco de doença cardiovascular reduzido para metade, segundo recente investigação. Foi demonstrado que os homens que fazem amor regularmente têm uma diminuição de 45% na probabilidade de desenvolverem doença cardíaca potencialmente fatal. O estudo, que incluiu 1.000 homens, não pesquisou se as mulheres também beneficiavam.

Os cientistas ficaram tão impressionados com os resultados que sugeriram que os clínicos começassem a rastrear a actividade sexual dos homens como medida de determinação do risco de doença cardiovascular.

O sexo é uma actividade que envolve exercício e emoção intensos, pelo que não surpreende que traga benefícios. Os investigadores do New England Research Institute em Massachusetts que lideraram este estudo acreditam que a relação sexual pode ser indicadora de um coração saudável porque:

  • O sexo pode ser uma forma de actividade física que, como exercício, permite ao seu coração treinar
  • As pessoas que desejam frequentemente sexo, e são capazes de o praticar, são mais propensas a serem saudáveis
  • Os homens com actividade sexual regular também poderão ter uma relação afectuosa duradoura a qual conduz a menor stress e a benefícios emocionais

O sexo também aumenta a auto estima e melhora a cumplicidade das relações. Isto é porque o sexo e os orgasmos resultam em elevados níveis da hormona ocitocina – a hormona do amor – a qual ajuda a estreitar os laços com o parceiro. À medida que ela aumenta, também aumentam as endorfinas, que diminuem qualquer sentimento doloroso desde as enxaquecas à artrite e ao PMS. Ajuda também a ter um sono melhor.

Se tem a felicidade de ter uma relação monogâmica, o sexo frequente é uma maneira excelente de melhorar a sua saúde e até de prevenir doenças futuras. Mesmo uma só vez por semana o benefício para a saúde pode vir das seguintes maneiras:

  •  Menos resfriados porque há um aumento na imunoglobulina A
  • Os períodos das mulheres podem ser mais regulares por exposição às feromonas masculinas
  • Melhorar a resposta ao exercício e ao stress
  •  Melhorar a tensão arterial e o risco de doença cardiovascular

Ainda assim, se não tem uma actividade sexual regular pode melhorar outros factores de risco cardiovascular. Deverá obter níveis adequados de vitamina D (preferencialmente através do sol) pois isso reduz o risco em cerca de 1/3, e ingerir uma dieta saudável. Claro que deve fazer exercício.

A disfunção sexual, nomeadamente a disfunção eréctil, pode alertar para graves problemas cardiovasculares e de irrigação cerebral, pois as artérias estreitadas não acontecem apenas no pénis. 

08.02.10

A HORMONA PERDIDA


Dr. Luís Romariz

A maioria das pessoas pensa que a grande perda hormonal na menopausa se faz à custa dos estrogénios. Nada de mais errado! A grande perda – que começa por volta dos 35 anos – é na progesterona.

Esta hormona, essencialmente produzida nos ovários pelo corpo amarelo, tem efeitos de equilíbrio sobre as acções do estradiol nomeadamente de contenção sobre o crescimento das células mamárias e do endométrio (útero). É a hormona que dá a calma e tranquilidade à mulher e que exerce um potente efeito diurético.
Mas tem uma acção que tende a ser ignorada. A progesterona promove o crescimento ósseo ao contrário dos estrogénios que diminuem a perda da massa óssea (reabsorção). Esta é a principal razão para a osteoporose menopausica.
De facto, após a menopausa a mulher ainda produz cerca de 1/3 dos estrogénios enquanto a produção de progesterona é praticamente inexistente. Isto cria um desequilíbrio a favor dos estrogénios – dominância estrogénica – que põe a mulher em risco de cancro da mama e do útero, para além de favorecer o aparecimento de osteoporose.
É pois imperioso que haja uma substituição hormonal bioidêntica com progesterona. Mas cuidado com as imitações, pois as progestinas –progesteronas laboriatorialmente quimicalizadas têm efeitos contrários favorecendo nomeadamente a doença cardiovascular e os cancros do útero e da mama.
05.02.10

ANTIDEPRESSIVOS SÃO INÚTEIS?


Dr. Luís Romariz

Um recente artigo publicado na revista da Associação Médica Americana descobriu que os antidepressivos vulgarmente utilizados não são melhores do que o placebo para a depressão leve a moderada. Dado que a maioria dos doentes cai nesta categoria, a facture total é dispendiosa e irrelevante do ponto de vista da saúde.

A investigação analisou diversos tipos de antidepressivos, inibidores da recaptação da serotonina, e tricíclicos. Apenas os pacientes com depressão grave beneficiaram destes tratamentos. Estes dados estão de acordo com vários estudos sobre antidepressivos originalmente submetidos à FDA mas não publicados na literatura médica. Quem não vê não peca!

A maioria dos SSRIs é genérica. Isto significa que as farmacêuticas gozaram 15 anos de lucros duvidosos baseados numa falsa promoção de benefícios.

Os investigadores seguiram 136.000 mulheres em menopausa que faziam parte do estudo Women’s Health Initiative e descobriram que as que iniciaram a toma de antidepressivos tiveram um aumento de 67% no risco de morte durante os 6 anos que durou o período de observação. Também dobraram o risco de AVC hemorrágico.

Os antidepressivos são largamente sobre prescritos. O seu uso massivo baseia-se na propaganda das farmacêuticas. Se duvidam, basta pensarem no que acaba de suceder em relação à gripe A, foi um encher de bolsos…! 

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