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Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

25.09.08

Testosterona e Hormona do Crescimento


Dr. Luís Romariz

Testosterona e hormona do crescimento são as principais hormonas anabólicas envolvidas no aumento e remodelação da massa muscular.


A testosterona interage com o tecido muscular promovendo a síntese de proteínas e a hormona do crescimento aumenta a captação de aminoácidos nos músculos de forma a promover o seu crescimento — ambos cruciais para a força e tamanho musculares.
Infelizmente, muitas pessoas têm baixos níveis destas hormonas.


A melhor estratégia nutricional é comer bastante gordura monoinsaturada (azeite), nozes e sementes. Ingerir 40% de gordura saudável é um bom princípio para aumentar os níveis destas hormonas.


Ingerir cerca de dois
gramas de proteína por kg de peso corporal, e muitos vegetais e frutos.


Finalmente, é importantíssimo o exercício físico como meio de aumentar significativamente estas hormonas. As pessoas que têm 2 ou mais anos de prática de musculação apresentam os melhores resultados no aumento destas hormonas.

 

25.09.08

SUMOS DE FRUTOS E VEGETAIS


Dr. Luís Romariz

Fazer sumos tem sido grande moda nos últimos anos, e muitas pessoas, especialmente os produtores de sumos ou máquinas de os fazer, pensam ser este um meio excelente para obtermos a fruta e os vegetais recomendados.


Fazer sumos, no entanto, remove a polpa dos frutos e vegetais, o que significa a perda da maior parte da fibra.


É a fibra que abranda a entrada dos açúcares na corrente sanguínea (controlando a glicemia e a insulina), e que nos dá a sensação de saciedade. Porque é que se deveria retirar a fibra? Quando alteramos os alimentos tornamo-los mais "gordos"! Devemos ingerir pelo menos 5 porções de fruta fresca e vegetais de forma a cobrir a necessidade diária de 25/35 gramas de fibra.


Se queremos perder gordura devemos comer alimentos não refinados (os sumos são uma forma de os refinar). Podemos processar os vegetais e os frutos num liquificador o que mantém a fibra destes alimentos.


Ingerir mais vegetais e alimentos integrais é meio caminho andado para uma vida mais saudável!

 

25.09.08

Dieta “South Beach”


Dr. Luís Romariz

A dieta “South Beach” foi criada por Arthur Agatston, M.D., um cardiologista de Miami Beach, o qual reivindica que o plano nutricional que desenvolveu melhora o perfil de colesterol e insulina, com óptimos resultados nos pacientes com doença cardíaca. O seu livro, tem muitas semelhanças com a maioria das dietas “pobres em hidratos de carbono”, que têm vindo a ser promovidas nos últimos anos.


C
omo boa indicação, fica a apologia dos “hidratos de carbono de absorção lenta” bem como a promoção do uso de “gorduras saudáveis”. Toda a gente sabe que uma nutrição adequada é essencial para uma vida saudável, mas o outro grande factor para controlar o peso e prevenir as doenças degenerativas é o exercício— especialmente a combinação do exercício aeróbico com a musculação (ainda que ligeira).

 

Infelizmente, o Dr. Arthur Agatston pouco diz acerca do exercício.


E
m resumo, esta dieta como tantas outras pode ajudar a combater a epidemia de obesidade destes tempos modernos, ainda que não seja ajustada a 100%. Resta esperar que as portuguesas e os portugueses adiram de corpo e alma— mais corpo— à alimentação correcta e ao exercício— “malhar” na gíria das novelas brasileiras— de forma a terem mais saúde, melhor aparência, e a envelhecerem mais lentamente e com qualidade.

 

 

25.09.08

OS SETE PILARES DO EMAGRECIMENTO


Dr. Luís Romariz

1: Restaurar a Sensibilidade á Insulina

2: Restaurar o Equilíbrio Hormonal

3: Controlar a Taxa de Absorção dos Carboidratos

4: Implementar a Actividade Física

5: Restaurar a Serotonina Cerebral

6: Restaurar a Taxa de Gasto Energético

7: Comer para viver, e não viver para comer

 

  • Simplesmente diminuir a ingestão alimentar e aumentar o exercício pode não bastar para ajudar a maioria das pessoas a perder gordura de forma sustentada. É necessário um programa abrangente e com objectivos muito precisos de forma a perder gordura.
  • O excesso de gordura não só acarreta uma má aparência, mas pode ser fatal aumentando o risco de doença coronária, diabetes, e cancro. A gordura visceral é particularmente letal.
  • Um programa de emagrecimento abrangente inclui o aumento da sensibilidade à insulina, a recuperação do equilíbrio hormonal, o controlo da absorção dos hidratos de carbono, o aumento da actividade física, a normalização da serotonina cerebral, reposição dos níveis de gastos energéticos, e a adopção de estratégias saudáveis de alimentação. Um teste de desintoxicação hepática pode revelar-se de altíssima utilidade.
  • Os suplementos nutricionais oferecem um apoio importante na redução, aumentar a saciedade e o gasto de gordura.
  • Os benefícios da perda de gordura vão muito mais além do que a melhoria do aspecto físico, permitindo uma melhoria da qualidade de vida e longevidade.
25.09.08

Cara Paula


Dr. Luís Romariz

A situação que descreve parece estar de acordo com o diagnóstico de eczema. Aparentemente será uma situação pontual relacionada com os produtos de beleza que utilizou, pois não conta história anterior de alergias.

Contrariamente ao que se pensa, a maioria se não a totalidade dos cremes faciais não vale o que custa. De facto apenas uma mão cheia de substâncias tem capacidade para influenciar positivamente a qualidade da pele e o seu rejuvenescimento:

vitaminaC;  vitamina E; ácdo alfalipoico, retinoides e hormonas (estriol, DHEA  e progesterona).

MAS apenas interessam se estiverem presentes nas concentrações requeridas para serem eficazes. E aí é que começa o problema dos cremes de venda livre...

Sempre que possível deve-se utilizar um creme feito de forma personalizada.

 

 

10.09.08

DMAE e a PELE


Dr. Luís Romariz

Alguns estudos apresentados na Academia Americana de Dermatologia demonstraram que o Dimetilaminoetanol, conhecido com DMAE, exerce efeito positivo no combate à flacidez e na melhoria do aspecto da pele, apresentando resultados imediatos e a longo prazo.

Os bons resultados estariam relacionados com a diminuição de rugas finas e um efeito "lifting" na pele da face, além de deixá-la mais macia e de reduzir a severidade das rugas ao redor dos olhos.

Segundo alguns trabalhos apresentados, a melhoria pode ser percebida em 30 a 60 minutos após a aplicação do produto, provocando o chamado efeito "Cinderela" (desaparece após a remoção do mesmo). Com o uso continuado da medicação os resultados tornam-se duradouros, dando firmeza à pele e melhorando aspectos do envelhecimento cutâneo.

Os resultados são mais perceptíveis com cerca de 3 meses de uso, quando foram percebidas melhoras significativas na flacidez da região das sobrancelhas, rugosidade da pele, flacidez da região dos olhos e das pálpebras. Houve, também, melhora na elasticidade e firmeza da pele do rosto e do pescoço.

Em outro estudo, com 4 meses de duração, houve melhora significativa das linhas da região da testa, em comparação com um grupo que usou apenas o placebo (creme sem o princípio activo). Este efeito persistiu por 2 semanas após a interrupção do tratamento.

Estes trabalhos demonstram que o DMAE pode ser mais um aliado no combate ao envelhecimento cutâneo, mas estudos mais detalhados, com um maior número de pacientes e a longo prazo devem ser realizados para a confirmação destes resultados inicialmente animadores.

 

10.09.08

RINITE ALÉRGICA


Dr. Luís Romariz

 

Além de oferecer má qualidade de vida, a rinite alérgica pode derivar em sinusite ou estar associada à asma. Urge, pois, tomar medidas preventivas, sobretudo, nas crianças que em tenra idade sofram de dermatite atópica, ou tenham história familiar de alergia.
A rinite alérgica é a doença alérgica mais frequente. Estima-se que entre 10 a 30% dos portugueses sofram de rinite alérgica. São, aliás, as mesmas estimativas vigentes a nível europeu.
De acordo com um estudo epidemiológico realizado no nosso País a crianças com 6 e 7 anos e em adolescentes com 13 e 14 anos (estudo ISAAC), em 2002, a prevalência era de 24% nas crianças e de 27% nos adolescentes.
Obstrução nasal (nariz tapado), rinorreia aquosa (pingo do nariz), crises esternutatórias (espirros) e prurido nasal (comichão) são os quatro sintomas clínicos que caracterizam a rinite e que ditam o
diagnóstico.
Esta doença alérgica pode ser classificada consoante a altura em que aparece no ano – sazonal e peranual –, a duração – intermitente ou persistente – e a gravidade – ligeira e moderada a grave.
Se a manifestação for sazonal, provavelmente, trata-se de uma rinite relacionada com os picos de polinização dos grãos de pólen da Primavera, também chamada polinose. Se os sintomas ocorrerem todo o ano (peranual), outros alergénios estarão implicados, sendo os ácaros do pó os mais frequentes.
Tanto o subdiagnóstico como o subtratamento poderiam ser evitados, uma vez que o principal meio de diagnóstico é feito mediante a observação dos sintomas acima referidos, portanto, essencialmente clínico. A existência concomitante, frequente, de sintomas oculares alérgicos apoia este diagnóstico, 80% dos asmáticos têm rinite alérgica, podendo em alguns casos ainda não ter sido diagnosticada ou não ser valorizada. Por outro lado, 40% dos doentes com rinite têm asma.

A prevenção da rinite aplica-se também à asma e à sinusite, se esta tiver sido provocada por uma rinite alérgica.

A prevenção primária começa na infância, sobretudo nas crianças que tiveram dermatite atópica nos primeiros anos de vida ou com pais e irmãos com doença alérgica. Eis algumas medidas preventivas:

• Estimular o aleitamento materno, pois é um dos factores que aumenta as defesas imunitárias das crianças;

• Evitar o tabagismo materno durante a gravidez e o tabagismo passivo da criança (há evidências que demonstram que o tabaco é capaz de ter um efeito que propicia o aumento de reacções inflamatórias, podendo aumentar a propensão para o indivíduo se sensibilizar);

• Evitar o contacto com os agentes mais frequentemente sensibilizantes. Em relação aos pólenes é impossível actuar em termos de prevenção primária, mas em relação aos ácaros, que nas crianças são o alergénio mais frequentemente implicado, é possível actuar, sobretudo ao nível de controlo ambiental, designadamente evitar alcatifas, tapetes ou carpetes, ter um colchão novo, capas de revestimento no colchão e almofada, e evitar os bonecos de peluche e tudo aquilo que condiciona a acumulação de pó.

Para evitar o aparecimento dos sintomas num indivíduo já sensibilizado, devem ser adoptadas as seguintes medidas:

• Não fumar, já que o tabaco provoca lesões de algumas células e principalmente nos cílios de drenagem, que ajudam na eliminação das secreções

• Se o indivíduo estiver sensibilizado aos ácaros é necessário ser ainda mais agressivo em relação às medidas de controlo ambiental

• Em termos de pólenes, normalmente a sua época é a Primavera, sendo os mais implicados os das gramíneas (fenos), as árvores da oliveira, do plátano e do cipreste, este último com polinização no Inverno. Uma das formas de prevenir os efeitos destes agentes será iniciar uma terapêutica com um corticóide nasal (nasomet®) antes do pico polínico, para a mucosa ficar menos reactiva ao contactar com o alergénio

• É ainda importante conhecer o boletim polínico da região (disponível no sítio da SPAIC: www.spaic.pt; planear viagens (trabalho ou férias), elegendo alturas do ano e locais livres do(s) pólen(es) para os quais é alérgico

• As vacinas de dessensibilização podem ser prescritas para tentar evitar a evolução natural da rinite para uma asma, particularmente nos doentes sensibilizados a pólenes.

08.09.08

ENVELHECIMENTO: AUMENTO DA MASSA MUSCULAR


Dr. Luís Romariz

A aplicação de sobrecarga tensional progressiva é o principal estímulo para aumento da massa muscular. A tensão muscular tem um efeito catabólico imediato, devido à ativação de proteases miofibrilares do sarcoplasma. No repouso que se segue ao período de atividade, aumenta acentuadamente a síntese proteica, estimulada por mecanismos hormonais e celulares. Não havendo excesso de estímulo (over-training no desporto), e estando o organismo em situação metabólica e nutricional adequadas, ocorrerá a compensação, que vem a ser o aumento do volume muscular, conhecido como hipertrofia. Os exercícios resistidos induzem hipertrofia nos dois tipos básicos de fibras musculares que formam os músculos esqueléticos humanos: fibras brancas e fibras vermelhas. As fibras vermelhas também são identificadas em outras classificações como lentas, oxidativas ou do tipo I. As fibras brancas são conhecidas também como rápidas, glicolíticas ou do tipo II. Alguns grupos musculares humanos possuem predominância de fibras brancas, enquanto que outros apresentam maior quantidade de fibras vermelhas. Considerando-se os diversos grupos musculares em conjunto, verifica-se que existe variação inter-individual nas proporções entre fibras brancas e vermelhas. Algumas pessoas possuem predomínio de um tipo sobre o outro, o que as torna mais aptas para as atividades que dependem do tipo de fibra predominante. As fibras vermelhas são recrutadas isoladamente das brancas em atividades de baixa intensidade, quando a tensão muscular durante a contracção é pequena, e quando o metabolismo energético predominante é o aeróbio. As fibras brancas, com metabolismo predominante anaeróbio (sem oxigénio), são ativadas isoladamente nas atividades de velocidade pura. Nas tarefas de força e potência, normalmente utilizam-se as fibras vermelhas e brancas simultaneamente. No caso do treino com pesos, se fossem realizados exercícios com pequenas cargas, haveria ativação de poucas unidades motoras, todas formadas por fibras vermelhas. Cargas maiores como normalmente se utilizam, geralmente entre 70 e 90 % de 1RM para o treino desportivo, activam maior número de fibras, tanto brancas quanto vermelhas. Embora não ocorra interconversão entre os tipos básicos de fibras musculares em função do treino, a actividade física em geral, incluindo os esforços anaeróbios, estimula a transformação das fibras brancas II-B, glicolíticas, em fibras brancas II-A, glicolíticas e oxidativas, também conhecidas como fibras intermediárias.

Embora a hipertrofia seja o principal mecanismo de aumento do volume dos músculos esqueléticos, outros fenômenos também têm participação na massa muscular. A água intra-celular contribui muito para o volume dos músculos, com um porcentual em peso superior a 70%. O processo de hidratação das fibras musculares pode ser muito estimulado por exercícios, entre eles os resistidos. A quantidade de água intra-celular é proporcional aos depósitos de glicogênio, que atrai moléculas de água na proporção aproximada de um grama de glicogênio para quatro gramas de água. A concentração de glicogênio em músculos destreinados é cerca de 1,5%, e pode triplicar com o treino adequado. Exercícios resistidos que utilizam poucos movimentos, como o treino desportivo para força com repetições entre uma e cinco, apresentam um metabolismo energético predominantemente anaeróbio aláctico, dependente da utilização de fosfocreatina como substrato metabólico. Exercícios com repetições mais altas são mais dependentes da glicólise anaeróbia, o que leva ao consumo maior das reservas de glicogênio. No repouso que se segue à sessão de treino, o organismo repõe o glicogênio utilizado na atividade, com tendência à supercompensação, que resulta em aumento das reservas à níveis de até 4,5%. Com o aumento das reservas de glicogênio, aumenta proporcionalmente a quantidade de água intra-celular. Os músculos tornam-se maiores e mais pesados, com maior consistência ao tacto, o que habitualmente é referido como “tonificação”. A compreensão de que o aumento de consistência à palpação do músculo treinado não de deve à hipertonia é importante, para que contra-indicações ao treino resistido não sejam imaginadas, como é o caso das doenças hipertónicas em geral.
Outro fenômeno adaptativo induzido pelo treino e que contribui para o aumento de volume muscular é de natureza extra-celular e consiste na maior vascularização dos músculos treinados. No caso dos exercícios resistidos, novamente o treinamento de força esportivo com poucas repetições produz pouca vascularização, porque as quantidades de ácido láctico produzidas são pequenas. Sendo a acidose local um potente indutor de vascularização muscular, apenas os exercícios com maior número de repetições e portanto mais dependentes da glicólise anaeróbia produzem aumento importante da rede vascular.
Tanto a saturação de glicogênio e água dos músculos esqueléticos quanto a sua maior vascularização, são fenômenos dependentes da produção aumentada de energia durante os exercícios. Essa maior produção energética pode ser considerada uma forma de sobrecarga metabólica, própria da atividade física. Assim sendo, podemos conceituar que a hipertrofia dos músculos esqueléticos é estimulada pela sobrecarga tensional, e que a ocorrência de maior hidratação e vascularização dependem de sobrecarga metabólica adequada.

08.09.08

ANTI-RUGAS EFICAZ


Dr. Luís Romariz

A vitamina "C" não contribui apenas na prevenção de resfriados, age também no combate ao foto-envelhecimento da pele. Uma pesquisa inédita comprovou que este antioxidante reduz os efeitos prejudiciais do sol, como rugas, secura e manchas.

Os resultados mostraram que o uso de cremes à base da vitamina multiplicou os níveis de colagénio - fibras de sustentação da pele - de 2,5% para 10%. 

Mas a aplicação só é eficaz se a vitamina estiver na forma de ácido ascórbico.

Só assim penetra a camada média da pele, a derme, onde o colágeno é produzido.

A vitamina C possui efeitos antioxidantes, reparando danos causados pelos radicais livres gerados com a exposição solar, estimula a síntese de colagénio, age como clareador cutâneo e diminui o eritema (vermelhidão) criado pelo sol.

Vinte mulheres, com idades entre 40 e 55 anos, foram acompanhadas por seis meses. Por biópsia, coletaram-se fragmentos de pele do rosto no início e no fim do período. Depois, as amostras foram à análise microscópica.

A absorção da vitamina C, em forma de creme, na pele, é 20 vezes maior do que a vitamina ingerida - afirma a coordenadora do trabalho apresentado em julho, no IV Congresso da Academia Internacional de Dermatologia Cosmética, em Paris.

Uma das vantagens do produto é a facilidade de adesão ao tratamento, porque não precisa ser utilizado diariamente.

Após atingir a saturação do reservatório da pele, em geral após 3 dias de aplicação, fica agindo no tecido durante quatro dias - garantem os cientistas.

Outro benefício é o tratamento poder ser feito durante o verão:

- Não tem os efeitos colaterais do ácido retinóico, substância muito fotosensibilizante e contra-indicada para grávidas. O creme de vitamina C é ideal para quem adora o sol - afirmam os pesquisadores.

É o caso de Elisabete Blanc, que participou do estudo, que sempre freqüentou a praia. Com 53 anos, nunca teve hábito de usar cosméticos, mas aprovou o creme.

- Em pouco tempo notei que estava com a pele mais lisa e acetinada. Tinha umas manchas discretas que depois do tratamento desapareceram - comenta.

08.09.08

RELIOGIDADE/LONGEVIDADE


Dr. Luís Romariz

 

As relações sociais que se criam nas igrejas podem ter efeito positivo na longevidade de um indivíduo. Especificamente, o impacto do stress na mortalidade é reduzido quando os "freqüentadores de igreja" procuram ajuda nos companheiros de culto.

Pesquisas anteriores sugeriram que um maior envolvimento com a religião está associado com uma maior saúde física e mental. Este envolvimento estaria relacionado a atividades como cantar, interagir com outros membros da religião, ouvir aos sermões, etc. Mas o autor do presente estudo, Dr. Neal Krause, da Universidade de Michigan, descobriu que o maior benefício de todos é o de cultivar amizades ou relações sociais com companheiros de culto.

Krause comprarou as respostas da pesquisa de três grupos de americanos com mais de 66 anos: os que são atualmente cristãos; cristãos que não praticam mais a religião, e aqueles que nunca estiveram associados à nenhum tipo de crença. Os dados mostraram que dar um suporte emocional para outro membro de congregação, faz com que os problemas econômicos minimizem, baixando o risco de mortalidade.

É interessante notar que este benefício não é recíproco: aqueles que receberam o suporte emocional não apresentaram mudanças significativas nos riscos de mortalidade.

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