Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

17.04.10

OS PRÓS E OS CONTRAS DO RASTREIO DO PSA


Dr. Luís Romariz

Um teste ao PSA (PSA) serve para medir o nível de uma proteína chamada de antigénio específico da próstata. Nós médicos, usámos este teste para detectar - e avaliar o risco de - cancro da próstata. Desde a sua introdução 1980/1990 que ele é usado para detector o cancro da próstata nos seus estados mais precoces e curáveis. Então porque é que muitos peritos não confiam neste teste?

A mudança vem com uma crescente evidência de que os resultados dos rastreios não nos dão a segurança desejada. Uns estudos mostram uma sobre detecção de cancros da prostate com o aumento da idade, o que não é para causar admiração, e outros mostram que esses cancros nunca causariam sintomas ao longo da vida desses doentes. Mas á pior! O facto de os PSA’s estarem normais não significa que não haja um cancro da próstata. Isto foi amplamente demonstrado pelo meu amigo Prof. Abraham Morgentaler, urologista da Escola Médica de Harvard e autor do bestseller Testosterone for Life. Na realidade, ele efectuou dezenas de biopsias prostáticas a doentes com PSA’s normais e descobriu que uma boa parte tinha cancro da próstata.

Ainda assim, usamos os valores e quocientes (limite 20%) do PSA livre e do PSA total para termos uma indicação que possamos integrar com os resultados do exame rectal e da ecografia prostática. Muito importante é um aumento súbito do PSA.

Chega? Seguramente não é tudo, mas é o melhor podemos obter actualmente! Mas há uma vertente ainda pouco explorada e que promete dar grandes e bons frutos. É a que tem a ver com a prevenção. Nós sabemos que o licopeno (existe em abundância nos tomates) e outros antioxidantes têm acção na diminuição do risco de cancro da próstata, O Dr. Morgentaler também demonstrou que, ao contrário do que até então era a corrente vigente, uma diminuição na testosterona abria o caminho a esta patologia. Nós também sabemos que a prostata é embriologicamente afim do útero, e que a dominância estrogénica – isto é, estradiol não compensado pela progesterona – aumenta o risco de cancro. Ora, o macho em envelhecimento tem progressivamente mais e mais estradiol, chegando na grande maioria a ter mais estradiol do que as suas esposas na menopausa. Uma dieta equilibrada, com suplementação em licopeno e brócolos, bem como um programa de exercício físico hormonalmente eficaz leva a reverter essa dominância e a retirar a barriga e as mamas.

 

10 comentários

Comentar post