Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

Dr. Luís Romariz

Aumento da longevidade e rejuvenescimento

22.10.09

ELASTINA


Dr. Luís Romariz

Quando se pergunta qual é a proteína mais importante na manutenção de uma pele jovem (firme, elástica, sem descair e sem rugas), a maioria das mulheres e dos promotores de saúde cutânea dirão que é o colagénio. (Está bem, a maioria poderá dizer “não faço ideia” ou “o que é uma proteína?” mas sabem ao que me refiro...). Na realidade, o colagénio é muito importante para a pele – é a sua principal proteína de suporte estrutural e que mantém a pele firme. Contudo, há outra proteína igualmente importante chamada elastina. Esta é a proteína encontrada no tecido conectivo elástico, e é responsável pela capacidade que a pele tem para voltar á sua forma original após ter sido esticada ou deformada.

A elastina é uma proteína primariamente composta pelos aminoácidos glicina, valina, alanina e prolina. Tal como o colagénio, ela é produzida pelos fibroblastos do tecido conectivo (derme). Estes segregam tropoelastina, que é a forma solúvel e imatura da elastina. As moléculas de tropoelastina são então tecidas numa reacção enzimática catalizada pela lisiloxidase, formando assim uma rede durável e resistente de fibras parecidas com o látex (borracha).  
Um teste simples para avaliar o envelhecimento da pele consiste em esticá-la e verificar quanto tempo demora a retomar o seu aspecto prévio (pode experimentar no dorso das mãos). A sua pele volta ao estado original quase imediatamente. Os idosos precisam de alguns segundos…e a diferença reside na quantidade da elastina cutânea.  
A quantidade de elastina é normalmente máxima na adolescência e no adulto jovem, declinando a partir daí (25 anos). Os fibroblastos (células da pele) tem muito menor aptidão para produzir nova elastina na fase de envelhecimento. Esta deficiência não aparenta ser devida a uma diminuição nos fibroblastos ou a uma mutação dos genes responsáveis pela produção de elastina. Provavelmente, são alterações cutâneas de envelhecimento relacionadas com poluentes ambientais. Pelo menos sabemos que a produção de elastina pode ser reactivada após sinais bioquímicos apropriados.
Aumentar topicamente o conteúdo de elastina na pele é algo que tem sido neglegenciado nos cuidados dermocosméticos. Em parte isto é devido à imensa pesquisa e focalização no colagénio. Há no entanto algumas abordagens eficazes na reabilitação da elastina:
·         Ácido retinoico e seus derivados da vitamina A mostraram aumentar o conteúdo em elastina
·         Protectores da degradação da matriz da pele como as MMP (metaloproteinases)valor biológico
·         Proteínas alimentares de alto como o Whey e os ovos
·         Protecção directa com anioxidantes poderoros
 

12 comentários

Comentar post